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27 de mar. de 2010

CORDEL: BRASÍLIA, 50 ANOS

O Cordel abaixo foi apresentado pelos alunos da 4ª série do Turno da Tarde da Escola Dr. Viriato, por ocasião da visita dos Cavaleiros da Cultura a Curvelo. Fruto de um trabalho de pesquisa sobre Brasília por parte de professores e alunos, o Cordel agradou a todos os presentes. O texto, elaborado pelo professor Rogério Trindade, contou com a revisão dos alunos durante os ensaios. Conta um pouco da história do grupo Cavaleiros da Cultura, bem como de Brasília. E como falar de Brasília sem falar de JK e Niemeyer, não é mesmo. Confira o texto! Os alunos gostaram tanto que vão aprofundar mais o estudo deste gênero textual.
BRASÍLIA, 50 ANOS
Meus amigos atenção
abram bem o coração
a história que vamos contar
começa co'uma tradição:
andar a cavalo é bom,
imagina com uma missão.

Um grupo de amigos
cavalgava por recreação.
Um sentido especial
buscavam encontrar então:
os Cavaleiros da Cultura
uma nobre Associação.

Padrinho da Associação,
maior arquiteto brasileiro,
ao saber da homenagem,
Niemeyer disse aos cavaleiros:
__Se vão levar meu nome,
levem livros aos brasileiros.

Desde então, o grupo leva
leitura pela Nação,
valoriza nossos costumes,
cultura e educação:
cavalgadas culturais
desbravando o sertão.

Agora em mais uma etapa
Brasília é homenageada,
meio século de história,
relembra essa Cavalgada:
Curvelo se engrandece,
pois faz parte da jornada.

Nossa terceira Capital
por anos foi sonhada.
Poucas cidades no mundo
foram assim planejadas:
e, no coração do Brasil,
Brasília foi desenhada.

Juscelino Kubitschek,
o mesmo de Diamantina,
quando eleito presidente,
pôs-se a cumprir sua sina:
ergue a “Princesa do Cerrado”
de beleza que alucina.

Plano Piloto de Lúcio Costa,
outro grande arquiteto,
belezas naturais divinas,
um céu límpido como teto:
Brasília foi construída
unindo natureza e projeto.

Cidade das mais modernas,

prédios, palácios, monumentos,
verdadeiras obras de arte
na mídia a todo momento:
obras de Oscar Niemeyer
não nos saem do pensamento.

Tem Palácio do Planalto,
tem Congresso Nacional,
a Praça dos Três Poderes
e a famosa Catedral:
obras de um arquiteto
de fama internacional.

Há o Palácio da Alvorada
debaixo de céu azul-anil,
residência do Presidente,
JK assim definiu:
Brasília é a alvorada
um novo dia pro Brasil.

Apenas Cinquentenária,
Patrimônio da Humanidade,
sempre abrigou brasileiros
de diferentes naturalidades.
Hoje. pra todos deixa claro:
democracia é realidade.

Brasília, nossa Capital querida,
no próximo 21 de abril,
faz 50 anos de história
que engrandecem o Brasil:
Niemeyer e JK
feito igual nunca se viu.

Juscelino Kubitschek
o que veio nos provar
o brasileiro é povo forte:
você pode acreditar!
Pra mudar uma realidade,
basta se pôr a trabalhar.

Niemeyer e suas obras
o que vem nos mostrar:
que o homem muito pode
quando quer mesmo inovar:
doou ao mundo sua arte
e a leitura vem incentivar.

Obrigado, Cavaleiros,
pela ilustre e alegre visita!
Deus continue a acompanhar
por esta Terra bendita:
Sigam levando mais livros
esta missão é muito bonita!

25 de mar. de 2010

Escola Dr. Viriato recebe os Cavaleiros da Cultura

Aconteceu nesta segunda, dia 22 de março, a visita dos Cavaleiros da Cultura à Escola Municipal Dr. Viriato Diniz Mascarenhas. Alunos da Escola e de escolas convidadas lotaram a Escola Dr. Viriato a fim de prestigiar os ilustres visitantes que, por onde passam, distribuem livros. Uma chuvinha fina e passageira amenizou o clima neste Dia da Água, mas não atrapalhou as apresentações em homenagem aos Cavaleiros. Seguem os principais momentos de um dia que vai ficar para sempre em nossa memória.
Chegada do caminhão que faz o transporte dos livros e dos Cavaleiros montados

Presença dos animais atraía olhares por onde passavam


À esquerda, a chegada dos Cavaleiros às dependências da Escola. À direita, algumas das autoridades presentes com Carlos Oscar Niemeyer (neto de Niemeyer) ao centro.


Os Cavaleiros visitaram Exposição de trabalhos sobre Brasília.
Acima, à direita, a Diretora Rosa Amélia recebe de Carlos Oscar Niemeyer um livro com algumas das obras do arquiteto Oscar Niemeyer.
Os Cavaleiros assistiram, muito atentos, a várias apresentações culturais.




Alunos da Escola Municipal Dr. Viriato apresentaram uma dança cowntry. A Escola Municipal Antônio Frederico Ozanan levou o Grupo "Caipiras Bão de Bico". Todos receberam aplausos calorosos.

Alunos da 4ª Série do Turno da Tarde, integrantes do Projeto Ler é Uma Beleza, apresentaram o Cordel "Brasília, 50 Anos".

Uma sala foi ricamente decorada e recebeu os trabalhos que resultaram da pesquisa de alunos
e professores sobre a história de Brasília. Mais fotos abaixo.



Depois da festa, foi hora de especialistas e professores fazerem a separação dos kits com os livros para serem distribuídos às crianças.
Os kits da Paulus Editora foram divididos em 620 para crianças e 600 para jovens, totalizando 6120 exemplares. A doação beneficiou também estudantes da Escola Estadual Bolivar de Freitas, além da Biblioteca Pública Municipal Antônio Gabriel Diniz, Biblioteca Pública Infantil e a Academia Curvelana de Letras.
Realmente é uma atitude louvável a destes Cavaleiros que viajam valorizando nossa cultura e incentivando o hábito da leitura. Parabéns ao grupo! Veja mais sobre a visita a Curvelo em: http://www.cavaleirosdacultura.com.br/ e confira o vídeo em: http://www.tvcurvelo.com.br/.

23 de mar. de 2010

Enfim o grande dia!!!

A tão esperada chegada dos Cavaleiros da Cultura à E. M. Dr. Viriato Diniz Mascarenhas enfim aconteceu nesta segunda-feira, dia 22 de março. Foi um momento inesquecível para todos os presentes. A reportagem completa está sendo editada para que nossos visitantes não percam nenhum detalhe da festa.

Não percam nossa próxima postagem!

19 de mar. de 2010

O grande dia se aproxima

Depois de muitas expectativas, agora está confirmado: os Cavaleiros da Cultura passarão por nossa cidade e nossa Escola no dia 22 de março pela manhã. As crianças estão eufóricas com a proximidade da data. Foram momentos de muito aprendizado, pois estudaram a história de nossa Capital Federal e aprenderam muito sobre JK e Oscar Niemeyer, este último padrinho da Associação Cavaleiros da Cultura. Agora, é só esperar a chegada dos ilustres visitantes, ocasião para a qual estamos preparando uma bela festa.
MAIS NOTÍCIAS SOBRE OS CAVALEIROS
O objetivo do projeto é estimular o hábito da leitura, homenageando a Capital Federal e o arquiteto Oscar Niemeyer, idealizador das doações de livros e padrinho da Associação Cavaleiros da Cultura. “Queremos levar o livro aonde muitas vezes ele não chega”, ressalta Carlos Oscar Niemeyer, neto do gênio da arquitetura.

O roteiro, com 850 km de extensão, refaz parte da história de “Grande Sertão: Veredas”, de Guimarães Rosa e contempla 21 localidades do interior de Minas, Goiás e Distrito Federal. A expectativa é que a viagem seja concluída com 30 dias de marcha. Por todas as regiões, os Cavaleiros farão doações de livros a crianças e jovens, além de bibliotecas, todas já previamente agendadas com as secretarias de educação de cada município. Por meio de uma parceria com a PAULUS Editora, o grupo irá doar Kits de literatura infantil (com seis livros) e juvenil (com quatro livros) individualmente a cada participante. A meta é beneficiar 20 mil adolescentes e crianças.
Os livros são transportados em um caminhão cedido pela IVECO. Já os vinte Cavaleiros se revezam em dois cavalos, para não desgastar os animais durante o longo percurso. Além da comitiva, uma equipe de apoio composta por tratadores, cozinheiro, motoristas e fotógrafo acompanham o grupo.
A diversidade de relevo e paisagens marcará os 850 Km de estrada de chão. A comitiva passará por serras e trilhas até alcançar a região do cerrado, com os belos buritis e árvores retorcidas. Em muitos locais, o grupo precisará acampar, devido à falta de estabelecimentos para hospedagem, como é o caso de Buritizinho, região próxima a Cordisburgo, cidade natal de Rosa.
Os Cavaleiros da Cultura pretendem chegar em Brasília no dia 17 de abril. Além das doações de livros previstas nas cidades satélites, visitarão a Biblioteca Nacional e o Pantheon Tancredo Neves. No dia 18 de abril participam de uma cavalgada com mais de 10 mil participantes. Já no dia 21 de abril prestam as homenagens oficiais aos 50 anos de construção da Capital Federal.
TRAJETO COMPLETO
Minas Gerais: Belo Horizonte, Sete Lagoas, Araçaí, Cordisburgo, Curvelo, Morro da Garça, Corinto (Buritizinho), Andrequicé, Três Marias, Luizlândia do Oeste, Vila São Sebastião (Lages), João Pinheiro, Rural Minas II (Olaria), Paracatu.

OS CAVALEIROS
Veja o perfil dos Cavaleiros em: http://cavaleirosdacultura.org.br/cavalgada2010/?page_id=34

14 de mar. de 2010

Dia do Circo: 15 ou 27 de março?

Há fontes que informam o Dia do Circo como sendo 27 de março, mas as escolas tradicionalmente trabalham o tema no dia 15 deste mesmo mês. E agora? Bom, o certo é que o tema mexe com a imaginação das crianças e, na minha opinião, 15 ou 27, ele deve ser trabalhado, sobretudo com os pequeninos devido às possibilidades de exploração que permite, como por exemplo na poesia e na arte.

História do Circo



O que é circo, origem do circo, shows, palhaços, malabaristas, trapezistas, arte circense, crise, dia do Circo

O circo é uma expressão artística, parte da cultura popular, que visa a diversão e o entretenimento dos espectadores.
Há referências sobre o circo desde a antiguidade. Durante o Império Romano, por exemplo, grupos de pessoas ganhavam a vida fazendo apresentações na rua, nas casas de famílias nobres ou até mesmo em arenas destinadas às apresentações (anfiteatros).
Na Idade Média, grupos de malabaristas, artistas de teatro e bufões (comediantes) viajavam pelas cidades da Europa com suas apresentações.
Porém, foi somente em 1769 que o circo ganhou o formato que temos atualmente. Neste ano, o inglês Philip Astley organizou as apresentações circenses, destinando também uma tenda de lona para as apresentações. Estas seriam itinerantes (com mudança constante do local de apresentação).
Embora enfrentem um período de crise na atualidade, os circos ainda fazem sucesso, principalmente nas reuniões do interior do Brasil. As apresentações contam com palhaços, shows musicais, malabaristas, mágicos e trapesistas.
Os palhaços brasileiros que fizeram mais sucesso nos circos brasileiros foram: Carequinha, Arrelia, Torresmo e Piolin.
Você sabia?
Comemora-se em 27 de março o Dia do Circo. É uma homenagem ao palhaço Piolin que nasceu nesta data, no ano de 1897.

12 de mar. de 2010

Faltam dois dias...


Daqui a dois dias, encerra o prazo para votar na Enquete sobre as polêmicas pulseiras coloridas. Vote e contribua para o debate em sala de aula.

8 de mar. de 2010

Esperando os Cavaleiros da Cultura

Os alunos da Escola Municipal Dr. Viriato aguardam com entusiasmo a chegada dos Cavaleiros da Cultura que passarão por Curvelo na II Etapa da Cavalgada Cultural Barasília 50 Anos. Estamos aproveitando a oportunidade e aprendendo mais sobre a nossa belíssima capital, bem como sobre o maior arquiteto brasileiro, Oscar Niemeyer. Hoje, trabalhamos este texto que conta de um jeito diferente a história de Brasília.
Uma pequena história sobre Brasília (Homenagem à fundação de Brasília e a seu povo )

por Leon Frejda Szklarowsky
- Tia, onde fica Brasília?

- Ué, Pedrinho, você não sabe? Com essa idade, já completando seis anos, você ignora que a Capital do Brasil é Brasília?
- Pois é, tia Júlia. É por isso mesmo que estou perguntando. Você também não sabe?
 Gargalhadas.
- Que é isso, menino? Brasília é a capital do Brasil.
- E o que quer dizer capital?
- Bem, à palavra capital, Zezinho, tem muitos significados. A palavra expressa um pensamento. E algumas palavras representam várias coisas.
- Ih! Não estou entendendo.
- Espere, Pedrinho, vou explicar direitinho.  Capital pode significar principal, maiúsculo, isto é letra grande, por exemplo. Também pode exprimir a idéia de cidade, onde fica estabelecido o governo que dirige um Estado ou um país.
- Só isso?
- Não, dona Mariazinha. A senhora resolveu vir-se juntar a nós? Pensei que não tivesse interesse na conversa de gente grande?
- Não, mamãe, eu já tenho nove anos e sou grande. E gosto de aprender. Posso ficar aqui?
- Claro, minha filha. Seus priminhos não se importarão, garanto.
- Pode, sim.
- Também quero que você fique conosco.
- Assim é que se fala, Pedrinho e Zezinho. Chame seu amiguinho, Júnior, que está, na sala de visita, vendo televisão. Talvez ele prefira ficar conosco.
- Júnior, minha tia está chamando você.
- Estou indo.
- Muito bem. Vamos continuar a nossa conversa.
- Tia...
- O que é, Pedrinho?
- Você estava falando de Brasília, que é a capital do Brasil....
- Muito bem, Brasília é capital do Brasil. Mas nem sempre foi a capital. Aliás, faz pouco tempo. Quer dizer, no dia 21 de abril, completará 41 anos, que foi fundada.
- Puxa! Tão velha, assim?
- Velha, nada. A atual capital foi inaugurada em 1960, exatamente no dia 21 de abril. Não faz muito tempo. Afinal, há cidades que têm mais de três mil anos. Por exemplo, Jerusalém. Roma tem mais de dois mil anos. Paris já é bem velhinha, também. Quer saber uma cidade brasileira antiga?
- Quero, sim.
- Por exemplo, São Paulo foi fundada em 1554.
- E existem outras?
- Claro. Recife e Salvador são dessa época. O Rio de Janeiro, também. Há outras mais.
- É verdade. Não sabia que Brasília era tão nova. Mas ela é mais velha que eu.
- Sim, senhor, Júnior. Você tem 10 anos e ela, somente 50.  E, falando em Salvador, esta foi a primeira capital do Brasil. É linda!
- E por que mudou?
- Zezinho, tudo muda. Depende de muitos fatores. De lá, mudou para o Rio de Janeiro? Lembra-se que estivemos, todos nós, no Rio de Janeiro, no casamento da tia Diva, há dois anos?
- Foi tão bom, que até gostaria de voltar.
- Então, o Rio foi capital, até a inauguração de Brasília.
- E por que saiu de lá?
- Júnior, o Brasil tem mais de oito milhões de quilômetros de área. É um país muito grande. Acho que parte da Europa cabe aqui. Vários países da Europa, como a França, a Bélgica, a Holanda, a Espanha, são menores que muitos Estados brasileiros. Só alguns países são maiores ou quase do tamanho do Brasil. Por exemplo, a China, a Índia, a Rússia, os Estados Unidos da América.
- E o que tem isso a ver?
- Há, sim, Pedrinho. A maioria das cidades brasileiras ficava no litoral, à beira mar. Era mais fácil . Os navios atracavam no litoral e as pessoas que vieram colonizar o Brasil, os portugueses, preferiam assentar-se próximos ao mar, pois assim não tinham que andar muito, porque naquela época não havia carro, avião, trem, que permitissem o deslocamento por grandes distâncias.
- E metrô havia?
- Você está-me gozando, Júnior?
- Claro que não havia metrô, pois ele é apenas um trem que trafega nas cidades. Daí, era muito penoso, naquela época, ultrapassarem-se determinados limites.
- E ninguém ia para o interior?
- Ah, ia-me esquecendo dos bandeirantes, os paulistas...
- Como nós?
- Você é pretensioso, seu Pedrinho. Mas é verdade. Eles eram paulistas, como nós, e formavam grupos e iam em busca de índios, ouro, enfim, de riquezas, e formavam cidades, por onde passavam. Assim, foram desbravando o país.
- Como assim?
- Mariazinha, eles paravam em muitos lugares, para descansarem, pois iam a cavalo e às vezes até a pé. No entanto, o Brasil, como disse, é muito grande, do tamanho de um continente.
- E o que é continente?
- Continente, Zezinho, é uma grande massa de terras cercada de oceanos, mares. O Brasil situa-se no continente americano. E, por ser muito grande, tinha que ser desbravado, porque os bandeirantes não atingiram todos os lugares.
- Desde quando o Brasil ainda era colônia, isto é, estava dominado por Portugal, já se falava em mudar a Capital, para o interior. Quem se lembra de José Bonifácio, o patriarca da Independência?
- Eu.
- Pois é, Júnior, ele até bolou um nome para a capital: Brasília ou Petrópole.
- E muita gente também achava que a capital devia mudar-se para o interior, porque assim o Brasil se interiorizava, isto é, poderia desenvolver-se.
- Puxa, mãe!
- Todo mundo falava que deviam fazer uma nova cidade que seria a Capital, mas ninguém se animava a fazê-lo.
- E por que não começaram a construir essa cidade?
- Bem, Júnior, a coisa é muito complicada. Não é fácil.
- E quem mandou construir Brasília?
- Foi um grande Presidente, Pedrinho. Chamava-se Juscelino Kubitscheck, Ele nasceu em Minas Gerais, na cidade de Diamantina.
- E onde fica Diamantina, tia?
- Já disse, Pedrinho. Juscelino era mineiro. Esta cidade é muito famosa, por sua tradição, como muitas outras. Por exemplo, Congonhas do Campo, Tiradentes etc.
- Ele queria o progresso do Brasil. Achava, como muitas outras pessoas, que a Capital tinha que mudar e começou a obra. Não parou até o dia da inauguração. Foi uma festa e tanto. Só vendo. Tinha até vontade de estar lá, mas seu tio ficou doente e não deu para ir. Se pudesse teria ido morar naquele mundo novo. Devia ser bonito ser pioneira, isto é, ajudar a povoar aquela cidade, naquele fim do mundo.
- Onde era esse fim do mundo?
- Bem, Mariazinha, fica num pedaço do Estado de Goiás, que se desmembrou e se transformou no Distrito Federal. Fica a cerca de 200 quilômetros de Goiânia, capital do Estado de Goiás, pois São Paulo, fica a quase mil quilômetros e o Rio de Janeiro fica há mais ou menos mil e cem quilômetros.
- É longe, mesmo. E como é a cidade, agora?
- É diferente de tudo que se conhece. As avenidas são largas. Tudo foi projetado. As quadras e superquadras são o exemplo de que o arquiteto Lúcio Costa, que morreu, há pouco tempo, queria fazer algo diferente. E Oscar Nimeyer, que, felizmente ainda está vivo e em plena atividade, conseguiu mostrar ao mundo o que pode o homem, quando quer inovar. Mas tinha que haver um líder, dotado de energia e determinação. E este era nada menos que o Presidente Juscelino. Como vocês vêem, o brasileiro fez do nada tudo. E Brasília comoveu o mundo todo. A ONU tombou a cidade, pela sua beleza, grandiosidade e valor histórico. Ninguém pode mudar.
- Eu gostaria de conhecer Brasília.
- Não se preocupe, Mariazinha. Um dia nós vamos conhecer. E levo seus primos e também o Júnior, se os pais dele deixarem.
- Agora, vamos almoçar. Parece que seu pai já chegou e sua mãe está pedindo para todos lavarem as mãos, antes de se sentarem à mesa.
- Eu também?
- E por que não, seu Júnior?
- Afinal, você é o bom amiguinho de todos. Espero que seus pais não fiquem bravos.
- É só telefonar, para eles.
- É mesmo, havia-me esquecido disso. Você é muito vivo. Não se perde.
- Pois é!
E, assim, a tia Júlia contou a história de Brasília e lembrou-se daquela época em que quase foi parar naquele lugar inóspito que se tornaria em tão pouco tempo à princesa do cerrado e faria inveja a todo mundo.

 
O texto, com certeza, é muito longo, mas através de um leitura compartilhada, fica divertida a sua leitura. Oferece oportunidade para trabalhar a Língua Portuguesa, bem como integrá-la à Geografia e História. Aspectos como o porquê da mudança da capital para o interior e como isso foi feito merecem ser destacados. Outro destaque se deve dar ao papel de cada um dos importantes personagens: JK. Lúcio Costa e Oscar Niemeyer na construção da Princesa do Cerrado, nossa Brasília. A partir do texto, outras fontes serão consultadas a fim de se preparar uma bela recepção aos Cavaleiros da Cultura. Já sabe quem são os Vavaleiros da Cultura? Informe-se: http://www.cavaleirosdacultura.com.br/ ou consulte uma de nossas postagens sobre o assunto.

Atividade da CF 2010

O texto abaixo, embora não tenha como ideia central o uso do dinheiro, deixa claro como nos esquecemos dos problemas do próximo devido à correria do dia-a-dia. Esta correria, muitas vezes, se explica pela busca de mais dinheiro.

1. O assunto do texto é:
(   ) os cuidados que devemos ter com os dentes.
(   ) a pobreza no Brasil.
(   ) a indiferença frente aos problemas do outro.
2. O narrador é personagem ou observador? Justifique.
3. Que parágrafo comprova que a cena vista pela menina já era comum?
4. Segundo o pai, aquela situação era problema do governo. O que você acha?
5. Podemos retirar do texto a seguinte conclusão:
(   ) Sempre colocamos em prática aquilo que aprendemos.
(   ) A preocupação excessiva com os bens materiais impede-nos de enxergar as necessidades do próximo.

7 de mar. de 2010

Homenagem às Mulheres

Um dia não é suficiente

Todos os dias são dias de todas as mulheres
Mulheres simples, chiques, peruas, humildes,batalhadoras, sinceras
Mulheres amadas,Mulheres que amam
Mulheres que são mães, empresárias,
trabalhadoras, donas de casa
Mulheres que são companheiras, amantes e
amigas de seus companheiros
Mulheres que fazem às 24 horas do dia
Serem mínimas diante de tantas ocupações
Mulheres que completam o sentido da vida
Mulheres que dão luz à vida
Que reproduzem e mantêm a vida
Mulhres que sofrem, mas que correm atrás
de seus direitos e comemoram
a cada conquista , a cada linda vitória
Mulheres, que são início, meio e fim
Seres mais especiais e completos
Que amam intensamente
como se cada amor fosse o único de suas vidas
E como se fosse eterno,
não somente enquanto dure,
mas enquanto as suas vidas durassem
Mulheres que se dedicam a vida , ao amor
Dedicam-se aos homens, sejam eles namorados,
amantes, maridos ou filhos,
com todos sentimentos sinceros
Mulheres que desejam ser felizes,
E que querem aliar todos seus desejos
Independênica, trabalho,
amor, sexo, família, marido , filhos.
Mulheres que são belas como as mais
lindas flores
Mulheres que merecem ser tratadas
com gestos delicados,singelos e com muito amor.
Mulheres que merecem serem homenageadas
durante todos os 365 dias do ano,
as 24 horas do dia, a cada minuto e segundo
que correm de nossas vidas.

Parabéns a todas as mulheres!!!
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