SEGUIDORES: FAÇA PARTE VOCÊ TAMBÉM!

30 de abr. de 2010

CONCURSO: "ACERTE O NÚMERO"

REGULAMENTO
1. Participação
Poderão participar todos os alunos matriculados da E. M. Dr. Viriato Diniz Mascarenhas (Educação Infantil ao Ensino Fundamental).
2. Objetivo
Aumentar a integração dos alunos ao blog.
3. Ganhador(a)
3.1.Será considerado(a) vencedor(a) do Concurso o participante que acertar o número de visitantes do blog LER É UMA BELEZA no dia em que o mesmo completa 1(um) ano de existência (31 de maio) de 2010.
3.2.Caso nenhum participante acerte o número, será considerado(a) ganhador(a) aquele(a) que chegar mais próximo do número real de visitantes a ser averiguado no dia 31 de maio de 2010.
3.3.No caso de empate, será considerado vencedor(a) aquele(a) participante que postou sua resposta primeiro, valendo, para isso, a data de postagem do comentário.
4. Forma de envio (participação)
Os interessados em participar deverão acessar a página "lereumabeleza.blogspot.com" e, na postagem “CONCURSO: ACERTE O NÚMERO”, deixar sua opinião (número de visitantes do blog no dia do aniversário) clicando em  comentário, onde deve constar:
NO DIA 31 DE MAIO O BLOG TERÁ _____ VISITANTES.
NOME DO ALUNO:
NOME DA PROFESSORA:
5. Premiação
Prêmio surpresa.
6. Julgamento
O número de visitantes do blog no dia 31 de maio será averiguado ao vivo na presença de convidados, em solenidade própria.
7. Considerações finais
7.1. Haverá sorteio de prêmio entre os SEGUIDORES do blog.
7.2. Para que o Seguidor possa concorrer ao sorteio, deverá ter se inscrito como tal pelo menos 7 dias antes do sorteio.
7.3. Haverá um prazo de 5(cinco) dias para que o Seguidor sorteado reclame o prêmio. Caso isso não aconteça, será feito novo sorteio.
7.4. Cada participante poderá dar quantas sugestões quiser, mas só poderá deixar uma em cada comentário. Será desclassificado o participante que deixar mais de uma sugestão em um mesmo comentário.
7.5. O(a) vencedor(a) terá sua imagem divulgada no blog, desde que seu responsável assim o permita.
7.6. Os comentários dos participantes com as sugestões de números de visitantes ficarão visíveis para todos no dia 31/5/2010.
7.7. Os comentários com as sugestões de números de visitantes só poderão ser feitos até o dia 25/5/2010. Sugestões dadas após esta data serão desconsideradas.
7.8. Só valerão comentários deixados na postagem CONCURSO: ACERTE O NÚMERO.
7.8. O participante que deixar sua sugestão, desde já, concorda com os termos deste Regulamento.

29 de abr. de 2010

Como usar os gêneros para melhorar a leitura e a escrita | Língua Portuguesa | Nova Escola

Como usar os gêneros para melhorar a leitura e a escrita Língua Portuguesa Nova Escola

Teatro e Cordel X Dengue

Como veiculado em postagem anterior, a turminha da 4ª série, aproveitando a leitura de cartazes e panfletos sobre a Dengue e devido à alta incidência da doença em nossa cidade (inclusive em alunos da turma), vai apresentar amanhã, no auditório da Escola, a peça TOTONHO E A DENGUE. Haverá também apresentação de grupo de dança e do Cordel  produzido pelos alunos alertando sobre os perigos dessa doença.

Maio: um ano no ar!

No dia 31 de maio, nosso blog completa um ano de existência. E, para comemorar, em grande estilo, estamos preparando uma linda festa. Será lançado também o Concurso "Acerte o número" destinado à participação dos alunos da Escola Dr. Viriato e haverá sorteio de prêmio para os seguidores do blog. Aguardem a divulgação do Regulamento.

28 de abr. de 2010

Sind-UTE/MG - São João Del Rei - Helicóptero da PMMG - Pra quê? Pra quem?

Nota pública aos educadores e á sociedade mineira

Secretaria de Educação de Minas Gerais publica nota leviana sobre Piso Salarial do Magistério

A CNTE repudia a Nota à Comunidade, veiculada no sítio eletrônico da Secretaria de Educação de Minas Gerais, a qual afirma, de forma MENTIROSA, que o Estado cumpre a Lei do Piso Salarial Profissional Nacional do Magistério (PSPN).
Na impossibilidade de provar por meios próprios o efetivo cumprimento da Lei 11.738, a Secretaria cita dados coletados pela CNTE para o Dia de Paralisação Nacional em Defesa do Piso (16 de março), a fim de fazer crer, a partir de leitura incompleta e leviana do documento, que Minas Gerais paga o Piso do Magistério. O que é falso!
Na tabela de salários veiculada no endereço www.cnte.org.br, claro está, nas notas explicativas, que nenhum ente federado – com parcial exceção do Distrito Federal – cumpre a Lei 11.738, por duas razões: ou o valor do vencimento (salário-base) está aquém de R$ 1.312,85 (embora a intenção do levantamento fosse destacar os entes federados que sequer cumprem o valor sugerido pelo MEC, ao qual a CNTE discorda), ou a jornada padrão não foi definida no plano de carreira. A Lei Federal estabelece 40 horas como limite máximo, podendo o Piso ser aplicado sobre jornadas inferiores, principalmente nos locais em que essa situação já vigora ou é exclusiva.
Em Minas Gerais, o vencimento inicial de carreira para efeito do Piso Nacional é de R$ 369,89, bem abaixo do Salário Mínimo. Agregando-se os penduricalhos (gratificações), o valor, a partir de maio de 2010, não ultrapassa R$ 935,00 para jornada de 24 horas semanais. Por isso, é falácia dizer que Minas cumpre a Lei do Piso. Isso exigiria estabelecer vencimento inicial de carreira em R$ 1.312,85, observado um terço da jornada definida no edital de concurso público para as horas-atividades dos professores. Ademais, é uma vergonha um Estado como Minas Gerais vangloriar-se em remunerar seus professores em início de carreira ao valor de R$ 935,00!
A CNTE, entidade à qual o SIND-UTE é filiado, não tem dúvida que a nota da Secretaria de Educação tem a clara intenção de desmobilizar a greve dos educadores mineiros que reivindicam, legitimamente, melhores condições salariais e de trabalho.
Por fim, seria cômico, se não fosse lamentável, que o Estado de Minas, juntamente com São Paulo, Rio Grande do Sul e outros que articularam a Ação Direta de Inconstitucionalidade contra a Lei 11.738, agora queira arvorar-se de defensor dos direitos da categoria dos trabalhadores em educação. Contudo, ficaríamos satisfeitos, ao lado da população mineira, se a pauta de reivindicação do SIND-UTE fosse acatada pelo Governo Estadual, uma vez que nenhum ente federado está impedido de implantar a Lei 11.738 integralmente.
Roberto Franklin de Leão
Presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação

23 de abr. de 2010

Atividade com Cordel: Produção de Texto (Dengue)

Dengue é uma doença infecciosa aguda e tem causado preocupação a toda a população. É transmitido pela picada do mosquito Aedes aegypti . Ocorre principalmente em áreas tropicais e subtropicais do mundo, inclusive no Brasil. As epidemias geralmente ocorrem no verão, durante ou imediatamente após períodos chuvosos. O quadro clínico é amplo, apresentando desde uma síndrome febril inespecífica até quadros graves como hemorragia, choque e às vezes óbito.

A partir da leitura do Cartaz Instrucional sobre a Dengue, fizemos a leitura de panfletos sobre a doença.
Explorando o texto
1. Leia a parte do texto em letras maiores.
a) Por que, para combater a dengue, a água não pode ficar parada?
b) Quem é o "você" a quem o texto se refere?

2. Leia novamente o cartaz.
a) Por quem ele foi produzido?
b) Como você identificou o autor do cartaz?

3. Qual o objetivo com que o cartaz foi produzido?

4. Releia as frases em letras pequenas que aparecem abaixo das imagens. Qual palavra abaixo melhor explica o objetivo das frases expresso pelos verbos que nelas aparecem?
ORIENTAÇÃO            PEDIDO            INTENÇÃO

5. Qual é a relação entre as imagens e as frases?

6. Que ações são mencionadas nas imagens e nas frases que as acompanham? De que forma a realização dessas ações contribuiria para o combate à dengue?

A partir daí, passamos para a leitura de panfletos e cartilhas que orientam no comabate à dengue.
Em grupo, os alunos leram e discutiram os textos e, cada grupo, criou uma estrofe para compor o cordel que será declamado para todas as turmas. Cada grupo ficou incumbido de falar sobre um item relacionado à doença (como é o mosquito, como a doença se propaga, os sintomas, como evitar). Decidimos também pela apresentação de uma peça teatral que fala sobre esta perigosa doença. A peça será apresentada no auditório da escola na semana que vem. O resultado será divulgado em postagem próxima.

Em grupo, os alunos se informam mais sobre a doença (uma colega está ausente das aulas devido a ela) e compõem uma estrofe para o cordel sobre a Dengue.

Dengue: Combate ao Mosquito

Atividade com Cordel




Com este Cordel, os alunos puderam identificar palavras do vocabulário nordestino (característica dos cordéis), relacionar os acontecimentos da história ao seu título, fazer inferências, identificar características físicas e psicológicas das personagens, além de expressar sua opinião sobre o texto lido.
As atividades encontram-se no livro Alegria de Saber (4ª Série).

22 de abr. de 2010

Luta pelo Piso em São João Del Rei

Neste último 21 de Abril, Dia de Tiradentes, milhares de Trabalhadores da Educação de Minas Gerais se reuniram na cidade histórica de São João Del Rei. O ato foi mais uma das várias manifestações de repúdio ao Governo de Minas que insiste em não pagar o Piso Salarial Nacional criado pelo Governo Federal. Os educadores mineiros estão em greve desde o dia 8 de Abril e a adesão já chega a 75%. Mais uma vez, o Governo Estadual quis mostrar sua força escondendo-se atrás de forte aparato militar, utilizando inclusive de um helicóptero na tentativa de amedrontar os manifestantes. Este helicóptero (pasmem!!!) levava um soldado com fuzil e um gasto para os cofres públicos de R$ 12700,00 a cada hora de voo. Mas esta iniciativa do Governo, pelo contrário, deixou os Educadores mais decididos a continuarem a Greve por tempo indeterminado. Veja as fotos.

Polícia para cada ônibus ou van com direção a São João Del Rei: tentativa frustrada de desestimular o movimento

Vista do lindo Teatro Municipal onde se reuniu o Conselho Geral

Bonecos espalhados pela Praça lembravam o descaso do Governo mineiro para com a Educação, a Saúde, a Segurança e a imposição de altos impostos.

De cada canto de Minas vieram caravanas dispostas a denunciar o descaso com a Educação oferecida a nossos jovens e filhos

A irreverência e o equilíbrio dos pernas-de-pau bem lembram o malabarismo que os Educadores têm de fazer para sobreviver com os baixos salários










A tentativa de intimidação (helicóptero com policial armado): atitude que deixou os Educadores mais indignados (trabalhadores ou bandidos?)







Das centenas de faixas e cartazes, muito me chamou a atenção uma que trazia um pensamento atribuído a D. Pedro I: "Se eu não fosse imperador, desejaria ser professor. Não conheço missão maior e mais nobre que a de dirigir as inteligências jovens e preparar os homens do futuro."
Por que será que nossos governantes, mesmo eleitos pelo voto popular, não pensam assim?!

Aprovado fim da DRU para a educação

A formação de professores deve ser o foco do investimento do Ministério da Educação a ser feito com o recurso extra liberado pelo fim da Desvinculação das Receitas da União (DRU).

A previsão do MEC é de que sejam cerca de R$ 9 bilhões a mais a partir de 2011. Segundo a secretária de Educação Básica do MEC, Maria do Pilar Lacerda, o objetivo será melhorar a qualidade do ensino por meio da formação. "Não podemos perder de vista o direito de aprender do cidadão, que vem com o investimento na garantia da qualidade", afirma.
O plenário do Senado aprovou, após seis anos de tramitação no Congresso, a proposta de emenda à Constituição (PEC) que acaba progressivamente com a DRU na educação.
O MEC pretende focar os investimentos na formação básica e continuada dos professores e garantir melhorias nas estruturas dos estabelecimentos de ensino. "Com mais recursos teremos mais possibilidades", afirma a secretária. Em relação aos investimentos no plano de carreira dos professores, Maria do Pilar afirma que o MEC já vinha tomando providências antes da aprovação da verba.
"Já tínhamos tomado duas medidas: a aprovação do piso nacional dos professores e as diretrizes para a carreira do professor."
Especialistas nas áreas de políticas públicas e educação veem o fim da DRU de forma positiva e reforçam a necessidade de o governo concentrar os investimentos em questões relativas aos professores. Formação, planejamento de carreira e condições de trabalho são as principais demandas da educação brasileira hoje, em todos os níveis, de acordo com os pesquisadores. "Os professores são essenciais para aprimorarmos a qualidade da educação", afirma Jean Paraizo Alves, da Associação Nacional dos Especialistas em Políticas Públicas e Gestão Governamental (Anesp).
Além de melhorias na estrutura das escolas, o salário dos professores deveria ser revisto. "Precisamos aumentar os salários", opina Fernando José de Almeida, professor da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Para ele, o salário não acompanhou a expansão da rede.
Para a antropóloga Eunice Durham, do Núcleo de Pesquisa de Políticas Públicas da Universidade de São Paulo (USP), as mudanças devem ocorrer dentro da sala de aula. "O professor precisa estar presente na escola, sem greves e faltas", explica. "E também precisa saber o que vai ensinar."
A qualidade do ensino brasileiro, segundo os especialistas, está diretamente ligada à formação e ao desempenho dos docentes. Iniciativas como a do Estado de São Paulo, de aumentar o salário dos profissionais de acordo com mérito - que terá uma prova para ajudar na avaliação -, é elogiada. "Mudar depende de medidas como essa do Estado de São Paulo", afirma Eunice.
Alguns pesquisadores apostam na fixação do professor em uma única escola, com estrutura e salários suficientes. "O ideal seria que o professor não precisasse trabalhar em várias escolas ao mesmo tempo", afirma Gaudencio Frigotto, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj). Antonio Carlos Ronca, membro do Conselho Nacional de Educação, concorda. "Devemos focar no plano de carreira do profissional, de modo que ele se trabalhe em apenas uma escola."
Desvinculação das Receitas da União (DRU): é um mecanismo que autoriza o governo a reter 20% de toda arrecadação sem justificar no projeto de orçamento o destino dos recursos
Educação: era afetada pela DRU, pois a Constituição determina que 18% da arrecadação com tributos federais deve ser destinada à área. O Ministério da Educação (MEC) estima que o setor tenha perdido, desde 1996, quando a DRU foi instituída, cerca de R$ 100 bilhões
Fim gradativo: a expectativa é que a DRU pare de incidir totalmente na educação em 2011. Neste ano, o fim da vinculação seria de 12,5%, o que resulta em mais R$ 4 bilhões no Orçamento. Para 2010, o porcentual cai para 5%. O fim da DRU em 2011 representará R$ 9 bilhões a mais para educação.
(O Estado de S.Paulo)

Luta pelo Piso é nacional

Veja comentário deixado por um professor em nosso blog. Achei por bem publicá-lo aqui, pois mostra o descontentamento dos educadores e o tratamento dado à Educação por nossos governantes.

Valdecy Alves deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Revoada pelo Piso":

Olá!
Amigo blogueiro, veja matéria e fotos sobre a manifestação dos professores de todos os municípios do Ceará, nas ruas de Fortaleza, pelo piso e por um plano de carreira decente, ////acessar em: www.valdecyalves.blogspot.com
Pra vc o soneto da infidelidade ao professor, que fiz parodiando Vinicius de Moraes:

A todo professor sou desatento
Sempre, com zelo tal e tanto e tanto
Pois educar é o meu desencanto
Extinguir professor: meu pensamento!

Perseguirei a cada vão momento
Esteja onde estiver, qual seja o canto
Levarei cada um ao pior do pranto
Ao pior pesar, nenhum contentamento!

E assim mais tarde, quando me procure
Atrás do piso, dor de quem ensina
Da valorização que vou negar-te!

Do FUNDEB direi quanto à propina
Desvio não o total, posto que é parte
De toda corrupção, que sempre dure!

Parabéns, Valdecy! Pelo poema e pela iniciativa em defender esta classe tão sofrida que é a dos Educadores. À luta!!!

18 de abr. de 2010

Dia Nacional do Livro Infantil

Contista, ensaísta e tradutor, este grande nome da literatura brasileira nasceu na cidade de Taubaté, interior de São Paulo, no ano de 1882. Formado em Direito, atuou como promotor público até se tornar fazendeiro, após receber herança deixada pelo avô. Diante de um novo estilo de vida, Lobato passou a publicar seus primeiros contos em jornais e revistas, sendo que, posteriormente, reuniu uma série deles em Urupês, obra prima deste famoso escritor.
Em uma época em que os livros brasileiros eram editados em Paris ou Lisboa, Monteiro Lobato tornou-se também editor, passando a editar livros também no Brasil. Com isso, ele implantou uma série de renovações nos livros didáticos e infantis.
Este notável escritor é bastante conhecido entre as crianças, pois se dedicou a um estilo de escrita com linguagem simples onde realidade e fantasia estão lado a lado. Pode-se dizer que ele foi o precursor da literatura infantil no Brasil.
Suas personagens mais conhecidas são: Emília, uma boneca de pano com sentimento e idéias independentes; Pedrinho, personagem que o autor se identifica quando criança; Visconde de Sabugosa, a sabia espiga de milho que tem atitudes de adulto, Cuca, vilã que aterroriza a todos do sítio, Saci Pererê e outras personagens que fazem parte da inesquecível obra: O Sítio do Pica-Pau Amarelo, que até hoje encanta muitas crianças e adultos.
Escreveu ainda outras incríveis obras infantis, como: A Menina do Nariz Arrebitado, O Saci, Fábulas do Marquês de Rabicó, Aventuras do Príncipe, Noivado de Narizinho, O Pó de Pirlimpimpim, Reinações de Narizinho, As Caçadas de Pedrinho, Emília no País da Gramática, Memórias da Emília, O Poço do Visconde, O Pica-Pau Amarelo e A Chave do Tamanho.
Fora os livros infantis, este escritor brasileiro escreveu outras obras literárias, tais como: O Choque das Raças, Urupês, A Barca de Gleyre e o Escândalo do Petróleo. Neste último livro, demonstra todo seu nacionalismo, posicionando-se totalmente favorável a exploração do petróleo apenas por empresas brasileiras.
No ano de 1948, o Brasil perdeu este grande talento que tanto contribuiu com o desenvolvimento de nossa literatura.

Personagens do Sítio

Monteiro Lobato desenvolveu 6 personagens fixos: Narizinho, Pedrinho, Dona Benta, Tia Nastácia, Visconde e Emília. Junto com esses personagens aparecem envolvidos nas aventuras os personagens ocasionais. Todos eles são fundamentais e importantes para a criação desse universo infantil, sem haver diferenciação de importância para a narrativa. A autonomia dos personagens de Lobato é uma de suas marcas principais. Eles propõem os problemas e tarefas e eles próprios impõem as realizações e os objetivos a serem alcançados, ficando nos limites do possível de cada um. Os heróis buscam ser, realizar seus desejos e não o ter comprometido com o consumismo. O que se opõe aos heróis, o grande vilão do homem, não é um personagem e sim o desconhecido e o desafio de desvendá-lo. As aventuras vividas em grupo dependem da colaboração de cada personagem em especial, formam um grupo em prol de um mesmo objetivo. Cada um traz sua colaboração: Visconde oferece sua intelectualidade, Dona Benta a experiência de vida, Emília traz sua esperteza e assim por diante.

Narizinho
Lúcia, a menina do Narizinho arrebitado, mora com D. Benta. É descrita como uma menina inteligente e meiga. "Narizinho tem sete anos, é morena como jambo, gosta muito de pipocas e já sabe fazer uns bolinhos de polvilho bem gostosos" (apresentação da personagem em Reinações de Narizinho)

Pedrinho
Vive na cidade e escreve cartas à prima programando as aventuras de suas esperadas férias no Sítio. "Pedrinho não podia compreender férias passadas em outro lugar que não fosse no Sítio do Picapau Amarelo" (Viagem ao céu). Tão corajoso que não tinha nem medo de onça, curioso e com espírito aventureiro.

Dona Benta
Seu nome completo é D. Benta Encerrabodes de Oliveira. Avó ideal, divertida sem deixar de ser educadora. Inteligente e culta, enérgica e compreensiva, sensata e carinhosa, realista mas capaz de aceitar as mais fantásticas brincadeiras.

Tia Nastácia
Símbolo idealizado da raça negra, afetuosa e humilde. A habilidosa senhora vive fazendo o sinal da cruz e dizendo para tudo: "Credo!"
Alguns chamam Lobato de racista por criar essa personagem preta e ignorante. Entretanto, dentro do universo literário, não há preconceito racial, uma vez que Tia Nastácia é respeitada e querida por todos, apesar de ter seu lugar delimitado.

Visconde de Sabugosa
Foi criado pelas hábeis mãos de Tia Nastácia, a partir de um sabugo de milho. O pavor dele são as galinhas, por ter tomado umas bicadelas nos botões de sua casaca. Pegou bolor e morreu, mas Emília guardou o sabugo e Tia Nastácia fez outro novinho. Obediência servil aos mandos de Emília, que não respeita sua sabedoria e nobreza. Uma representação da crítica ao adulto culto e professoral.

Emília
Também veio das mãos de Tia Nastácia. Não falava como qualquer boneca, mas engoliu uma pílula falante dada pelo Dr. Caramujo e abriu a torneirinha.
Única personagem que evolui no universo lobatiano, sendo fundamental para a sua compreensão. A boneca mostra-se como um protótipo mirim do super-homem e representa os desmandos capitalistas (ela ordena).
Com sua vontade de domínio e exacerbado individualismo, é obstinada em conseguir as coisas e mantém seu ponto de vista ou opinião. Transbordam seu espírito de liderança e a curiosidade aberta. Por ser boneca e não gente, pode apresentar todos os pecados infantis: malcriação, egoísmo infantil, rebeldia, birra, teimosia, interesse e certa maldade ingênua.

16 de abr. de 2010

Internautas comentam greve dos professores de MG

Veja alguns comentários de internautas sobre a Greve dos Professores em Minas (Disponível em: http://www.belohorizontebh.com/index.php/Belo-Horizonte-BH/professores-da-rede-estadual-entram-em-greve-e-fazem-manifestacao-no-centro-da-capital/comment-page-1/#comment-286

Alzemar Mendes disse:

9 de abril de 2010 às 16:20Sou professora da rede estadual e estive me BH na manifestação a favor da greve. Esse salário de 364,00 tá uma vergonha . Professores , precisamos nos unir e lutarmos pelos nossos direitos. Estudamos durante 4 anos para termos um salário digno e não para receber esmolas.

Lourdes Ferreira Rodrigues Alves disse:

11 de abril de 2010 às 17:01Penso que o salário de classe que precisava ser pensado com o maior carinho é o do professorado, não desmerecendo as demais categorias. Pois, o que seria da formação das demais classes trabalhadoras da sociedade, sem o trabalho honrosso e enriquecedor; tão fundamental do professor? Um governo que leva isso a sério, remunera bem esta classe.´E isto é o que não estamos vendo acontecer aqui em Minas.

I CMGuimarães disse:
( Apelo de um Professor desencantado)
Você já parou pra pensar se:
A lua deixasse de brilhar
A chuva parasse de cair
As estrelas um dia sumissem
O sol deixasse de esquentar?

Você parou pra lembrar:
Dos manifestos de muitos vividos
Talvez por dias esquecidos
Pelo fato do problema não ser banido?

Sinto calor porque ainda tenho o sol
Quando em mim se adentra a tristeza e a escuridão
Contemplo as estrelas e o luar amenizando a solidão
Se o calor ainda aumentar
O afago com os pingos da chuva
Molhando meu Corpo
Minh’alma entrelaçada em minhas lágrimas
Transportando meus sentimentos e momentos na imensidão de cada olhar

Mas sem estes fenômenos
Dentro de mim nada seria real
Sentiria-me como um pássaro sem asas
Querendo alcançar um lindo sonho sideral:

Que um dia o homem deixasse de agredir a natureza
Que salários desiguais no nosso país fossem ilegais
Que a “Educação e o Docente” tivessem prioridade
E acima de tudo respeito e dignidade

Somos humanos
E sei que um dia iremos parar de funcionar
Tenho a esperança de um dia
Ainda conseguir alcançar a porta do universo
E ao cidadão fazer enxergar este meu manifesto.

Não permitam que a nossa profissão só deixe legado
Pois estamos sendo deixados de lado
Somos profissionais sérios
E infelizmente desvalorizados

Já pensaram um dia as futuras gerações poderem apenas enxergar os fenômenos da natureza
Ao digitar um teclado?
Pensou nos teus filhos ali na carteira em uma sala vazia sem ter um professor para ser o seu guia?

Esta é a visão do futuro
Se não conseguirmos mudar o rumo desta trajetória
Professor neste mundo só ficará na história.

Me dê a mão para mudar esta visão
Porque lecionar “ainda” é a minha missão!

Marcelo disse:

Sou a favor da greve dos professores da rede estadual de MG.Tenho convicção que uma educação de boa qualidade exige profissionais bem remunerados. É uma vergonha um professor com nível superior, pos-graduação ter um salário inferior a um soldado da policia militar.Espero que percebam que não sou contra a remuneração dos PMs,todavia sou contra a miseria que um mestre de educação ganha. Portanto, amigos professores de MG contem comigo nesta batalha.
Um ex-aluno, atual capitão da PMMG.

Aline disse:

Sou //aluna da rede estadual , estou sem informaçoes algumas
Que dia começam as aulas novamente .. Minha greve começou dia 09/04/2010. e nao sei ate qndo vai . Por favor me de informaçoes ♥

Kelem Magalhães disse:

É importante lembrar que este movimento, serve de referência para todos os seguimentos da educação em MG. Não defendemos apenas salários, mas sim, aplicação de concurso público, materiais didáticos condizentes com o CBC e com as avaliações sistêmicas do Estado,implantação/melhoria das ferramentas de trabalho;máquinas de xerox,computadores que funcionem de fato,aparelhos de audiovisual com espaços apropriados,segurança,vale transporte e alimentação….Não esqueçamos que todos os seguimentos profissionais passam pela escola. Quem serão os profissionais da educação no futuro? Quem vai querer! Quem vai querer!

Maria Cristina Costa disse:

Caro Marcelo…
Concordo plenamente com suas sábias palavras.
Pitágoras já nos dizia: “Educai as crianças, para que não seja necessário punir os adultos”.
E eu me pergunto educai como????? Acho que nossos políticos deveriam seguir o que o que nosso grande filósofo, pensador e matemático Pitágoras já nos dizia. Porém, só estão preocupados em como punir os “adultos” (crianças, jovens adolescentes), pois na área da EDUCAÇÃO não há nenhum investimento naquele que tenta abrir novos horizontes, mostrar novas oportunidades, dar a chave do conhecimento a todas as demais profissões….Espero que toda a sociedade saiba a verdadeira realidade que nós professores compromissados, comprometidos e que ainda acreditamos na educação como instrumento de formação integral do ser humano estamos sofrendo. Ë uma vergonha o que estamos vivendo. Hoje,tenho a certeza que meu trabalho é voluntário pois o que recebo nada mais é do que uma “ajuda de custo” e não um salário de quem investiu em uma profissão por opção e vocação. E que acreditava poder sobreviver dignamente com seus vencimentos. Termino citando a frase do Filósofo brasileiro Huberto Rohden:
“Não existe crise de educação no Brasil nem em qualquer parte do mundo. O que existe é uma deplorável ausência da verdadeira educação.” É muito triste pensarmos nesta frase e perceber que nossos políticos não querem acordar para a verdadeira realidade e divulgam mentiras vergonhosas e que podem ser facilmente comprovadas pegando nossos contra-cheques. Educação de qualidade se faz com reconhecimento do profissional da educação e este reconhecimento começa com, no mínimo,salário digno! Desabafo de mais uma professora da rede estadual de MG que escolheu esta profissão por opção e vocação. Que faz esta caridade de educar da melhor maneira possível por amor mas que, precisa, também sobreviver com seu salário. Cristina- Professora de Matemática (Vespasiano- MG)

Aime disse:

Eles deveriam ficar de greve por um bom tempo mesmo até ter um salario melhor

Marcília disse:

Faço minhas as suas palavras, Maria Cristina. Precisamos parar tudo e mostrar que não ficaremos quietos diante de tantas injustiças.

Ana Caroline disse:

Sou contra a greve pq se os professores demoraram tanto tempo q se formarem pq formaram na rede estadual?? e agora os alunos tem q fik sem aula perdendo prova bimestral na maior aflição sem uma resposta concreta sobre quando serão repostas as aulas ! é direito do professor fazer greve sim! mas tbm é direito do aluno reinvidicar seus direitos pois estamos aindo prejudicados claro q ainda existem akeles alunos q estaum gostando da greve pois ficam atoa mais acredito q muitos como eu qrem voltar aos estudos logo ,e é um direito nosso reinvidicar e não concordar com essa greve pq penso q os professores naum estão pensando nos alundo q correm atras de uma vida melhor atraves dos estudos e um dia a mais perdido de aula sempreh faz diferença e não adianta vir com historia de q as aulas serão repostas nos sabados pq sabado nas escolas estaduais naum tem porcari ade aula nenhuma é so brincadeiras e uma aulinha e olhe lá pq nenhum aluno apareçe ! ta aê minha opinião

Maria Inês disse:

Infelizmente, nas últimas décadas Minas Gerais viu sua educação pública perder qualidade em decorrência dos maus salários pagos pelo Estado, o que levou muitos profissionais competentes abandonarem a educação pública ou até mesmo o magistério. Os professores e profissionais técnicos em educação que estão na ativa são verdadeiros heróis, que lutam desesperadamente para melhorar o ambiente das escolas (abandonadas pelo governo Aécio)e manter o melhor nível possível de desenvolvimento o aluno.
O povo mineiro pecisa ir às ruas a favor da EDUCAÇÂO, caso contrário,nosso nome será CRIMINALIDADE.

Renata disse:

Alguma previsão pro fim da greve? 1 semana.. 2?

Elisete disse:

Sou a favor da luta pelos direitos, mas quem é que esta ganhando com esta manifestação? Os professores?
Aguarde um tempo e vera o vitorioso com esta luta que é importante para esta clase. Que Deus nos abençoe.

Pedro disse:

Um sálario que não ultrapassa 900 reais. Salas com excesso de alunos; salas que não apresentam infra-estrutura; violencia nas escolas e vizinhanças; ausencia de um plano de carreira; um ipsemg válido; inspetoras da época da ditadura militar; Meu Deus quem quer ser professor?

Pedro disse:

Ana caroline, Você deve ser contra o Estado que não te fornece reais condições de disputar uma vaga na universidade publica, ou num concurso. Os professores são hérois da resistencia, lutam e exercem a profissão contra um sistema opressor. Saíba minha amiga Ana Caroline é preciso ser solidário, perceber que um bom profissional não terá condições de oferecer a melhor aula para você sem condições de ter uma vida digna. Venha junte -se a nós alunos, lutemos por uma sociedade mais justa. Aluno da rede Estadual solidário com o movimento grevista.

Paulo Cesar disse:

Acho um absurdo fazer greve agora. Ela tem apenas teor politico. Porque não fizeram em outros momentos. Quem será o candidato do sindicato desta vez. Quero saber é se a Secretaria irá obrigar ou não este povo pagar os dias parados. Os alunos não tem cumpa. Por quê escolaheram ser professores. O probelam da educação é que tem muita gente fazendo bico com o ensino de nossos filhos.

Rogério Trindade disse:

Caro Paulo César,
Toda greve tem um teor político sim, aliás o baixo salário que o professor recebe depende de decisões políticas (Já ouviu falar do “Analfabeto Político?”). Claro que os alunos não têm culpa! Tenho filha na rede estadual e quero que seus professores sejam valorizados para cuidarem bem de sua formação. Também sou professor das redes estadual e municipal e ai de mim se não vivesse assim correndo de uma escola para outra. Não faço bico na educação, sou um educador e assim o escolhi, mas não escolhi o governo que temos, pois este se vê não valoriza a educação.

Professores da rede estadual mantêm greve por tempo indeterminado

Após reunião, trabalhadores desceram em passeata até o Centro da capital, provocando caos no trânsito
Os professores da rede estadual decidiram, em assembleia realizada na tarde desta quinta-feira (15/4), continuar com a greve, iniciada dia 8 de abril. A categoria, em votação feita no Hall das Bandeiras da Assembleia Legislativa, no bairro Santo Agostinho, não aceitou a contra proposta oferecida pelo Governo de Minas.

Os mestres querem a adoção do piso básico de R$ 1.312, o que não ficou acertado em reunião entre os representantes do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE/MG) e as secretarias de Educação e Planejamento e Gestão. O governo justificou que não pode dar o aumento devido ao período eleitoral.
Em março, foi concedido um reajuste de 10% para todas as categorias do serviço público. Servidores da área de Defesa Social ganharam aumento de 15%. O projeto já foi aprovado pela ALMG e sancionado pelo governador.
Cerca de sete mil pessoas participaram, segundo os organizadores, da assembleia do SindUTE. Os manifestantes seguiram em passeata, do Bairro Santo Agostinho, até a Praça Sete, no Centro de Belo Horizonte.
O movimento prejudicou o trânsito na Região, desde o começo do horário de pico. Os professores passaram pelas avenidas Olegário Maciel, Álvares Cabral e Rua São Paulo, até chegar à praça.
A categoria fechou o trânsito, em pleno coração da cidade. O fluxo está retido nos sentidos Rodoviária e Mangabeiras. Nas contas da Polícia Militar, são cerca de 1200 pessoas na passeata.
Os professores marcaram uma nova assembleia para a próxima quarta-feira, feriado de 21 de abril, em São João Del Rei, na Região Central de Minas. A proposta é fazer um movimento paralelo às homenagens de Tiradentes, organizada pelo governo do estado, em Ouro Preto.

A greve em MG continua

Trabalhadores/as da educação da rede estadual mantêm greve por tempo indeterminado


Os trabalhadores em educação de Minas Gerais aprovaram na tarde desta quinta-feira (15/04), a manutenção da greve por tempo indeterminado, iniciada no dia 8 de abril. A decisão foi votada em assembleia da categoria, ocorrida no pátio da ALMG. Participaram cerca de 7 mil trabalhadores de todas as regiões do estado de Minas Gerais. A próxima assembleia será dia 21 de abril, em São João del Rei.
Após a Assembleia, os/as trabalhadores/as em Educação saíram da ALMG em carreata até a Praça 7, centro de Belo Horizonte. Durante todo o trajeto houve protesto do descaso do governo estadual. Pela manhã, houve reunião do Conselho Geral do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), no auditório da Associação Médica, à Av. João Pinheiro, 161, centro da capital. Na oportunidade, eles discutiram estratégias da categoria e a pauta de reivindicações.
Vale lembrar que a principal reivindicação dos servidores é a implementação do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN) de R$1.312,00 (valor atual). A coordenadora geral do Sindicato, Beatriz Cerqueira é enfática ao defender a implementação do Piso Nacional. “O reajuste salarial de 10% anunciado pelo ex-governador Aécio Neves não modifica os salários recebidos pelos profissionais da educação. Ao contrário do que foi divulgado, atualmente existe um teto salarial e não piso salarial. O valor de R$935,00 corresponde ao total da remuneração, ou seja, a um teto salarial. Minas Gerais tem o 8º pior salário do país”.

14 de abr. de 2010

Greve da Educação em Minas

Desde o dia 8 de abril, os trabalhadores em Educação do Estado de Minas Gerais estão em greve. Em várias cidades as escolas estão paralisadas e a tendência é que o número de profissionais em greve aumente mais, tendo em vista que o governo mineiro insiste em afirmar que já está pagando o que a lei do piso estabelece. Quem é mais prejudicado diante dessa situação? Os alunos. O governo é claro tenta passar para a população um clima de normalidade. Esse clima de normalidade é aparente, pois os alunos ficam em casa enquanto perdem momentos de aprendizagem que podem ser decisivos para o futuro dos jovens.
Até quando a população vai fechar os olhos para uma situação que não pode continuar? Trata-se da valorização de uma carreira que é considerada a "mãe de todas as profissões". Se não, de onde saíram todos esses profissionais: médicos, dentistas, advogados, nutricionistas etc, etc... Com certeza não foi de nenhum assento em uma Assembleia muito menos de uma cadeira dentro de algum Palácio. Está passando da hora de valorizar os profissionais da Educação, sair da fala e partir para a ação.

Entrevista: Qualidade da Educação

Entrevista com Rubens Barbosa de Camargo, especialista em políticas educacionais, sobre qualidade da Educação


"Salários melhores têm impacto direto
na atratividade e na permanência na
carreira. Gente  que gosta da profissão,
mas a deixou por dinheiro, deve voltar."
Especialista em políticas educacionais defende que o país precisa mais do que dobrar o volume de recursos destinado ao sistema de ensino
Muito tem se falado na desvalorização da profissão de professor e da falta de atratividade da carreira docente. Mas o que fazer para reverter esse quadro? Rubens Barbosa de Camargo, especialista em gestão de sistemas e escolas, análise de políticas educacionais e financiamento público da Educação e professor da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP), acredita que a solução passa, necessariamente, pela ampliação dos recursos. "O salário tem impacto direto na qualidade", diz. "Salários melhores aumentam a atratividade e a permanência na carreira. Gente que gosta da profissão, mas a deixou por dinheiro, deve voltar." Com a experiência de ter sido secretário de Educação de dois municípios paulistas, Camargo defende que a determinação de reservar um terço do tempo de trabalho para atividades extraclasse é o maior destaque da chamada Lei do Piso, pois "terá grande impacto na qualidade da Educação e em termos de prestígio profissional". Nesta conversa com NOVA ESCOLA, ele aborda outros temas importantes e polêmicos, como o próprio piso salarial, as avaliações externas e a qualidade do ensino nas escolas públicas.
 

Recente pesquisa encomendada pela Fundação Victor Civita revela que os jovens não consideram a carreira docente uma boa opção. Como chegamos a essa situação?


RUBENS BARBOSA DE CAMARGO Basta lembrar alguns aspectos da nossa história. Na praça da República, no centro de São Paulo, foi erguida uma das primeiras escolas do século 20, onde hoje funciona a Secretaria de Estado da Educação. Sua arquitetura é linda e muitos a chamam de Palácio da Educação. Ela possuía auditório e laboratório e oferecia ótimas condições de atendimento aos estudantes. Existiram várias outras unidades como essa em todo o país, que tentavam demonstrar que, com a República, a escola pública de qualidade era a chave para a evolução da nação. Com o processo de industrialização e de forte urbanização, houve uma mudança no padrão de construção. Surgiram os "escolões", às vezes, para 5 mil jovens. Em meados do século passado, a relação aluno/professor e os recursos financeiros aplicados nos sistemas públicos já eram bem menores. Nos anos 1990, chegamos a ter escolas de lata! Em paralelo, os salários se degradaram, à medida que o ensino começou a ser universalizado. Isso se explica porque nunca tivemos um processo de expansão da escola pública pensado como um instrumento de nação, de identidade nacional - como ocorreu nos países desenvolvidos (Inglaterra, França e outros) e também em vizinhos (Argentina e Chile), que conseguiram manter o padrão de atendimento mesmo com muito mais estudantes incorporados ao sistema.

Ampliar o volume de investimentos pode trazer melhorias diretas na qualidade do ensino?


CAMARGO Creio que sim. Sem dúvida, essa é a medida que pode ter mais impacto no curto prazo. Salários melhores têm impacto direto na atratividade e na permanência na carreira. Gente que gosta da profissão, mas a deixou por questões financeiras, deve retornar. Ao investir mais, é possível atrair os bons alunos do Ensino Médio e construir uma carreira mais atrativa. Há muitos países que têm como política de estado atrair os melhores jovens para a Educação. Com isso, garantem a preservação da ideia de nação, de sociedade, de futuro, de cultura etc.

Que outros fatores são necessários para provocar uma melhora nas condições de trabalho e na qualificação de nossos professores?


CAMARGO O professor é uma condição essencial para garantir a qualidade da Educação. Por isso, ele precisa de jornada justa, boa remuneração, bibliotecas, vídeos, computadores, quadras e formação permanente. Ninguém pode parar no tempo. Com boas condições, a qualidade evolui. Além disso, é fundamental criar uma visão mais dinâmica da escola, perceber que o aluno aprende o tempo todo e, por isso, não só o professor é essencial - também o diretor, o coordenador, a merendeira, o vigia e todos os funcionários educam. Infelizmente, porém, poucos têm consciência disso.

A chamada Lei do Piso ajuda na valorização dos professores?


CAMARGO A aprovação da Lei 11.738 é uma vitória importante dos trabalhadores em Educação. É uma bandeira muito antiga. O Fundef, ao destinar no mínimo 60% dos recursos para pessoal, havia contribuído para melhorar os salários em muitos estados, principalmente no Norte e no Nordeste. Mas o ponto mais relevante da lei, seu grande mérito, é destinar um terço do tempo de trabalho para atividades extraclasse - preparar aulas, participar de atividades de formação continuada, corrigir provas, atender a comunidade. Precisamos entender que o trabalho do professor não se restringe ao momento em que está com os alunos. Essa medida certamente terá muito impacto na aprendizagem. Porém ela também impacta a folha de pagamento e é por isso que cinco estados foram ao Supremo Tribunal Federal com uma ação de inconstitucionalidade da lei. O que nos leva, de novo, à questão central: se a Educação é um valor, uma prioridade, é preciso investir, certo?

É possível acreditar num salto de qualidade em nossa Educação?


CAMARGO Só quando tivermos recursos suficientes destinados às redes públicas de ensino e quando a sociedade participar mais, acompanhando o que ocorre dentro das escolas, tanto as públicas como as particulares. A presença da sociedade civil é fundamental, assim como dar voz a todos os profissionais da Educação, não somente aos professores. Precisamos desenvolver planos de carreira que sejam atraentes para todos os cargos. Estamos caminhando a passos muito tímidos para isso, mas estamos. Quando o governo federal estima em 7 bilhões de reais a complementação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) para este ano, temos de celebrar, pois isso significa um aporte de recursos nunca visto antes. Outra questão fundamental, a meu ver, é a manutenção do salário Educação, que neste ano deve alcançar 8 bilhões de reais. Em alguns lugares do Brasil, já vemos um envolvimento maior da comunidade e muitos gestores mais bem preparados para o exercício de suas funções. Vemos que a atuação de alguns conselhos de escolas e de Educação faz com que as coisas andem melhor. Os caminhos já foram apontados e estamos dando os passos, ainda lentos, para concretizar aquilo que está previsto na Constituição de 1988. Antes tarde do que nunca.

Veja entrevista completa em: http://revistaescola.abril.com.br/politicas-publicas/legislacao/entrevista-rubens-barbosa-camargo-especialista-politicas-educacionais-qualidade-educacao-546806.shtml

4 de abr. de 2010

A Páscoa

A festa da Páscoa
Para entendermos a Páscoa cristã, vamos, sinteticamente, buscar sua origem na festa judaica de mesmo nome. O ritual da Páscoa judaica é apresentado no livro do Êxodo (Ex 12.1-28). Por essa festa, a mais importante do calendário judaico, o povo celebra o fato histórico de sua libertação da escravidão do Egito acontecido há 3.275 anos, cujo protagonista principal desse evento foi Moisés no comando de seu povo pelo mar vermelho e deserto do Sinai.
O evento ÊXODO/SINAI compreende a libertação do Egito, a caminhada pelo deserto e a aliança no monte Sinai (sintetizado nos dez mandamentos dado a Moisés). De evento histórico se torna evento de fé. A passagem do mar vermelho foi lembrada como Páscoa e ficou como um marco na história do povo hebreu. Nos anos seguintes ela sempre foi comemorada com um rito todo particular.
Todo ano, na noite de lua cheia de primavera, os hebreus celebravam a Páscoa, com o sacrifício de cordeiro e o uso dos pães ázimos (sem fermentos), conforme a ordem recebida por Moisés (Ex 12.21.26-27; Dt 12.42). Era uma vigília para lembrar a saída do Egito (forma pela qual tal fato era passado de geração em geração – Ex 12.42; 13.2-8).
Essa celebração ganhou também dimensão futura com o passar do tempo. E quando novamente dominados por estrangeiros, celebravam a Páscoa lembrando o passado, mas pensando no futuro, com esperança de uma nova libertação, última e definitiva, quando toda escravidão seria vencida, e haveria o começo de um mundo novo há muito tempo prometido.
A celebração da Páscoa reunia três realidades distintas:
uma realidade do passado: o acontecimento histórico da libertação do Egito quando Israel tornou-se o povo de Deus;
uma realidade do presente: a memória ritual (=celebração) do fato passado levava o israelita a ter consciência de ser um ‘libertado’ de Javé (=Deus), não somente os antepassados, mas o sujeito de hoje (Dt 5.4);
uma realidade futura: a libertação do Egito era símbolo de uma futura e definitiva libertação do povo de toda a escravidão. Libertação esta que seria a nova Páscoa, marcando o fim de uma situação de pecado e o começo de uma nova era.
Jesus oferecendo seu corpo e sangue assume o duplo sentido da páscoa judaica: sentido de libertação e de aliança. E ao celebrar a Páscoa (Mt 26,1-2.17-20), Ele institui a NOVA PÁSCOA, a Páscoa da libertação total do mal, do pecado e da morte numa aliança de amor de Deus com a humanidade.
A nova Páscoa não era uma libertação política do poder dos romanos, como os judeus esperavam. Poucos entenderam que o Reino de Deus transcende o aspecto político, histórico e geográfico.
Hoje, ao celebrarmos a Páscoa, não o fazemos com sacrifício do cordeiro e alimentando-nos com pães sem fermento, pois Cristo se deu em sacrifício uma vez por todas (Jo 1.29; 1Cor 5.7; Ef 5.2; Hb 5.9), como cordeiro pascal, como prova e para nos libertar de tudo aquilo que nos oprime.

Os símbolos da Páscoa
Nas últimas cinco décadas a humanidade se transformou. O capitalismo tomou conta do mundo e transformou tudo (ou quase tudo) em fonte de capital, de lucro, de consumo. Assim as festas - grande parte de caráter religioso - se tornaram ocasião de um consumo maior. Entre elas temos o Natal, Páscoa, dia das mães, dia dos pais e até o dia das crianças.
Com a profanização, esses eventos perderam seus sentidos originais, humanos, familiares e religiosos. E hoje a riqueza simbólica das celebrações muitas vezes não passa de coisas engraçadas, incomuns e sem sentido. Por isso, o propósito deste artigo é tentar resgatar um pouco o sentido das coisas, das festas e celebrações e, simultaneamente, refletir sobre o sentido da vida humana.
Não pretendemos estudar profundamente todos os símbolos da Páscoa cristã, mas mostrar o sentido cristão de alguns deles.

Os ovos de páscoa
Na antigüidade os egípcios e persas costumavam tingir ovos com cores da primavera e presentear os amigos. Para os povos antigos o ovo simbolizava o nascimento. Por isso, os persas acreditavam que a Terra nascera de um ovo gigante.
Os cristãos primitivos do oriente foram os primeiros a dar ovos coloridos na Páscoa simbolizando a ressurreição, o nascimento para uma nova vida. Nos países da Europa costumava-se escrever mensagens e datas nos ovos e doá-los aos amigos. Em outros, como na Alemanha, o costume era presentear as crianças. Na Armênia decoravam ovos ocos com figuras de Jesus, Nossa Senhora e outras figuras religiosas.
Os ovos não eram comestíveis, como se conhece hoje. Era mais um presente original simbolizando a ressurreição como início de uma vida nova. A própria natureza, nestes países, renascia florida e verdejante após um rigoroso inverno.
Em alguns lugares as crianças montam seus próprios ninhos e acreditam que o coelhinho da Páscoa coloca seus ovinhos. Em outros, as crianças procuram os ovinhos escondidos pela casa, como acontece nos Estados Unidos.
Antigamente, me lembro, há mais de 20 anos, o costume era enfeitar e pintar ovos de galinha, sem gema e clara, e recheá-los com amendoim revestido com açúcar e chocolate. Os ovos de Páscoa, como conhecemos hoje (de chocolate), era produto caro e pouco abundante.
De qualquer forma o ovo em si simboliza a vida imanente, oculta, misteriosa que está por desabrochar.
A Páscoa é a festa magna da cristandade e por ela celebramos a ressurreição de Jesus, sua vitória, sua morte e a desesperança (Rm 6.9). É a festa da nova vida, a vida em Cristo ressuscitado. Por Cristo somos participantes dessa nova vida (Rm 6.5).

O chocolate
Essa história tem seu início com as civilizações dos Maias e Astecas, que consideravam o chocolate como algo sagrado, tal qual o ouro. Os astecas usavam-no como moeda.
Na Europa aparece a partir do século XVI, tornando-se popular rapidamente. Era uma mistura de sementes de cacau torradas e trituradas, depois juntada com água, mel e farinha. O chocolate, na história, foi consumido como bebida. Era considerado como alimento afrodisíaco e dava vigor. Por isso, era reservado, em muitos lugares, aos governantes e soldados. Os bombons e ovos, como conhecemos, surgem no século XX.

Os coelhos
A tradição do coelho da Páscoa foi trazida para as Américas pelos imigrantes alemães em meados do século 18. O coelho visitava as crianças e escondiam os ovinhos para que elas os procurassem.
No antigo Egito o coelho simbolizava o nascimento, a vida. Em outros pontos da terra era símbolo da fertilidade, pelo grande número de filhotes que nasciam.
Eles também têm a ver com a vida, mas à abundância da vida, inesgotável, de se multiplicar sem se esgotar. Qual a relação disso com os coelhos?
Cristo, para o cristianismo, é essa Vida Nova, inesgotável e abundante.
A liturgia do Sábado Santo e do Domingo da Páscoa está repleta de símbolos. Vejamos alguns deles:

O fogo
No Sábado Santo a celebração é iniciada com a bênção do fogo, chamado de "fogo novo". Os agricultores, desprovidos de tecnologia e de conhecimento, utilizam o fogo, uma técnica milenar e primitiva, para limpar o terreno que será destinado ao plantio. Nesse caso o fogo limpa aquele espaço do mato das ervas daninhas e de tudo aquilo que prejudica ou é obstáculo para o plantio. Em grandes incêndios florestais o fogo aparece como uma força destruidora e às vezes incontrolável e invencível, como aconteceu recentemente nos Estados Unidos e Grécia.
Na liturgia, Cristo é esse fogo que veio limpar o mundo do pecado, da desesperança, do ódio pregando e instaurando o Reino de Deus (Mt 3.11; Mt 13.40; Lc 12.49; Hb 12.29).
A Sua ressurreição mostra que Ele destruiu até a morte, o grande medo humano. O pecado foi vencido pela graça de sermos filhos de Deus, templos de Deus (Gl 4.7; Rm 8.14). O ser "imagem e semelhança de Deus" descrito na criação, conforme o livro do Gênesis (Gn 1.26), foi restaurado por Ele. A esperança por um mundo novo, justo e solidário foi reacendida.

A Água
Em nossa vida diária, utilizamos esse bem precioso para matar nossa sede, para limpar de nosso corpo a sujeira e suor, para fazermos comida e para limpeza doméstica. A água é também alimento principal das plantas e meio de vida dos animais aquáticos. Ela também pode ser sinônimo de destruição, como acontece nas grandes enchentes.
Para o cristianismo: Cristo é a verdadeira Água (Jo 4,9-15); a Água da vida que livra para sempre o homem do egoísmo e da maldade, desde que ele queira beber dessa Água; a morte e ressurreição de Jesus destruiu para sempre a incerteza do futuro e própria morte trazendo à humanidade o verdadeiro sentido da vida.
O batismo é a resposta do ser humano à proposta de Deus. Por isso após a bênção da água se realiza a renovação das promessas batismais (Rm 6.1-11).
A aspersão do povo com água benta simboliza a nossa disposição em nos limpar de tudo aquilo que fere e prejudica o outro.

O Cordeiro
O cordeiro é o símbolo mais antigo da Páscoa. No Antigo Testamento, a Páscoa era celebrada com os pães ázimos (sem fermento) e com o sacrifício de um cordeiro como recordação do grande feito de Deus em prol de seu povo: a libertação da escravidão do Egito. Assim o povo de Israel celebrava a libertação e a aliança de Deus com seu povo.
No Novo Testamento, Cristo é o Cordeiro de Deus sacrificado uma vez por todas em prol da salvação de toda a humanidade. É a nova Aliança de Deus realizada por Seu Filho, agora não só com um povo, mas com todos os povos.

Óleos Santos
Na antigüidade os lutadores e guerreiros se untavam com óleos, pois acreditavam que essas substâncias lhes davam forças. Para nós cristãos, os óleos simbolizam o Espírito Santo, aquele que nos dá força e energia para vivermos o evangelho de Jesus Cristo.

Pão e vinho
O pão e o vinho, sobretudo na antiguidade, foram a comida e bebida mais comum para muitos povos. Cristo ao instituir a eucaristia se serviu dos alimentos mais comuns para simbolizar sua presença constante entre e nas pessoas de boa vontade. Assim, o pão e o vinho simbolizam essa aliança eterna do Criador com a sua criatura e sua presença no meio de nós.

O porquê da Páscoa não ser no mesmo dia todo ano?
A origem é a Páscoa dos judeus, comemorada sempre no domingo da primeira lua cheia da primavera (outono para nós do hemisfério sul). Isso ocorre entre 22 de março e 24 de abril.

Conclusão
Para nós, os cristãos, o centro de nossa fé será sempre Cristo que morreu e ressuscitou para nos mostrar que o Reino de Deus pregado por Ele está presente e vivo entre nós. A utopia de um mundo irmão, de paz e solidariedade é possível e é esse Reino. A vida, a morte e a ressurreição de Jesus são a concretização dessa utopia (Lc 17.21; Lc 21.28-33).
A partir desses pressupostos todos os símbolos são fáceis de serem entendidos.

2 de abr. de 2010

Presidente Lula e ministro da Educação defendem Piso e Carreira na Conae

O presidente Lula anunciou que vai pessoalmente conversar com os governadores que não pagam o Piso Salarial Nacional dos profissionais de educação. Foi durante a Conferência Nacional de Educação (Conae). Numa defesa contundente de reivindicações históricas da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Lula afirmou que “o casamento entre educação de qualidade e valorização do professor têm que ser indissolúvel”. O presidente lamentou que alguns estados ainda não paguem o Piso e se dispôs a falar com os governadores, atendendo a uma sugestão feita pelo ministro da educação, Fernando Haddad, também durante a Conae. “Terminou o tempo de tratar as professoras como normalistas ou professorinhas. Esse sonho acabou. Os professores tiveram a profissão sucateada e mal tratada. A remuneração faz parte da qualidade da educação e eu não me conformo que um Piso de R$ 1,020,00 é bom para um educador que toma conta de nossos filhos”, lamen tou o presidente. O ministro Haddad sugeriu ao presidente que adote em relação ao Piso a mesma postura que teve com o salário mínimo e “reúna governadores, prefeitos e entidades como a CNTE para fixar metas para recompor a remuneração dos educadores”, disse Haddad.
Para o presidente da CNTE, Roberto Franklin de Leão, o fato de o presidente Lula ter se comprometido em conversar com os governadores demonstra a importância que o Piso tem. “O presidente reconheceu que os professores ganham mal. Ele se dispôs a construir um processo de debate e esse é um peso muito importante e eu espero que a gente consiga avançar na implantação efetiva do Piso”, afirmou.
Leão destacou que ainda há uma divergência entre os valores que o governo reconhece para o Piso (R$ 1,020,00) e o defendido pela CNTE (R$1,3 mil). “Mas isso faz part e do debate. Só não aceitamos desvincular o Piso do Fundeb. Mas a CNTE tem sempre disposição em discutir”, disse. O ministro Haddad lamentou que a baixa remuneração dos professores esteja afastando os jovens da carreira de magistério. “Se quisermos que a educação seja prioridade número um no país, temos que contar com o trabalhador em educação”, concluiu Haddad.

1 de abr. de 2010

Atividade com Conto em sala de aula

Trabalhamos neste mês de março uma série de contos. São contos de fadas, de mistério, de terror, engraçados...  Veja alguns e os pontos abordados:
O MÉDICO-FANTASMA
Este conto introduziu o estudo ao gênero que desenvolvemos na sala de aula. Vários aspectos foram trabalhados como:

  • as emoções que o conto desperta no leitor;

  • a adequação do título à história;

  •  as características dadas ao lugar, bem como às personagens;

  • importância dessas características para o desenvolvimento do conto;

  • significado de expressões como, por exemplo, "o silêncio era profundo";

  • as características do conto como: tipo de narrativa, descrição de personagens, conflito (clímax) e desfecho.
A BELA FERA


Este é um conto de fadas muito conhecido pelas crianças seja através da leitura ou do filme. Aqui os alunos puderam relacionar as características físicas e psicológicas do personagem (Fera) ao título do conto (A Bela Fera). Identificaram, também, alguns conflitos presentes no conto, bem como caracterizaram os personagens como provocadores ou solucionadores de conflitos. A seguir, puderam também relacionar a história a provérbios populares como "Quem ama o feio, bonito lhe parece" e "As aparências enganam". Tema relacionado "Bulling". Como atividade de Produção de Texto, os alunos foram convidados a criarem um novo problema para complicar outra vez a história e uma solução capaz de surpreender o leitor. O resultado foi mesmo surpreendente!

RECADO DE FANTASMA
Neste conto, os alunos identificam o narrador-personagem, oportunidade para aprenderem escrever texto em 1ª pessoa, e a relação de um parágrafo ao parágrafo anterior. Na atividade de Produção de Texto, eles continuam a história relacionando os fatos seguintes com os que já aconteceram no texto.

Antes de ler o conto, os alunos são convidados a fazer previsões sobre a história a partir do título. Com isto, percebem a importância de o título "fisgar" o leitor. As características do lugar e das personagens também foram trabalhadas.


Veja outras atividades com contos desenvolvidas clicando nos links abaixo:

Educação mineira: 8º pior salário do país!!!

Revoada pelo Piso

Educadores de todo o país, que estão em Brasília para participar da Conferencia Nacional de Educação, Conae, participam nesta quinta-feira (1/4) de ato em defesa do Piso Salarial Nacional dos professores e do Planto de carreira. O último dia da Conferência Nacional de Educação, Conae, será marcada por um grande ato público promovido pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, CNTE, em defesa do Piso Nacional para os professores e pela valorização do profissional da área. A manifestação acontecerá ao meio-dia (12h) em frente ao Centro de Convenções Ulysses Guimarães e contará com a presença de educadores de todo o país. Haverá revoada de balões para simbolizar que as reivindicações do educador brasileiro não podem ficar no ar. O Piso é uma luta que une professores de todo o país.
Durante a toda a conferência ficou claro que a valorização do profissional não pode dispensar o Plano de Carreira e um Piso nacional justo. Para a CNTE é preciso que essa remuneração seja de pelo menos de R$ 1.312,85. É preciso acabar com as distorções salariais entre educadores de todo o país.
“O piso está aquém do que consideramos ideal, porém nem esse Piso está sendo pago pela imensa maioria de prefeitos e governadores brasileiros. Eles encontram muitos artifícios para dizer que pagam, mas não o fazem. É preciso que haja um imenso esforço do MEC e dos sindicatos para convencer prefeitos e governadores da importância desse Piso que é para construção de uma educação de qualidade. "Os educadores brasileiros precisam de um bom salário”, defende Roberto Franklin de Leão, presidente da CNTE. O Piso é um compromisso com a educação de qualidade e uma questão de respeito com mais de dois milhões de educadores. Por isso, no último dia de Conae, os educadores vão se unir em uma só voz pela melhoria na qualidade do ensino público por meio de profissionais remunerados de forma justa e com condições dignas de carreira.
Dia: 01/04/2010
Local: Centro de convenções Ulysses Guimarães
Horário: 12h (meio-dia)
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