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4 de abr. de 2012

DENGUE: UMA QUESTÃO DE SAÚDE PÚBLICA

Nesta segunda-feira, dia 2 de abril, os alunos do 5º ano do professor Rogério apresentaram a peça teatral "Dengue: ai se ela te pega!". Criada pelo professor, a peça trata de dois assuntos trabalhados com a sua turma: a Campanha da Fraternidade 2012 e a Dengue. A plateia foi formada pelos alunos do turno da tarde, professores, funcionários, pais, além de representantes da Vigilância Sanitária. Confira o texto e algumas cenas da apresentação. As paródias também foram criadas especialmente para a peça.








DENGUE: AI SE ELA TE PEGA!

NARRADOR: O primeiro dia de aula tinha chegado ao fim. Júlia e Jaqueline voltavam para casa super animadas. Tinham conhecido colegas e professores novos. Faziam tanta algazarra que a mãe veio recebê-los ainda no portão.

(A mãe recebe carinhosamente as duas filhas no portão de casa.)

JÚLIA: Mãe, a nova escola é muito legal!

JAQUELINE: É mesmo!!! São muitos colegas novos e os professores são bem legais. Só que já passaram tarefa de casa! E é para os pais participarem!

MÃE (espantada): Nossa! Mas já? Espero que eu possa mesmo ajudar vocês. Vamos entrar para ver.

(Entram e param a uma mesa onde as crianças abrem os cadernos e mostram a tarefa à mãe.)

JÚLIA: Veja, mamãe! É uma pesquisa sobre a Campanha da Fraternidade 2012. Sabe alguma coisa a respeito?

MÃE: Campanha da Fraternidade? Vocês não se lembram? Ouvimos falar dela na missa de domingo. Entendi o que o padre quis dizer mas não sei explicar direito.

JAQUELINE: Vamos ter que nos informar mais! Vamos ligar a TV. Quem sabe não falam sobre alguma coisa relacionada a isso?

JÚLIA: Ótima ideia! (Corre e liga a TV. Sentam-se para assistir. O Apresentador aparece na TV.)

APRESENTADORA: Boa tarde! Está no ar o seu Jornal da Tarde, sempre trazendo para você e sua família informações importantes para o dia a dia. Foi lançada mais uma Campanha da Fraternidade. A cada ano, somos convidados a refletir sobre um tema importante para a nossa vida. E você, sabe qual foi o tema escolhido para este ano? Vamos ver na reportagem de Max Tramontina o que o povo sabe.

(Entra o repórter e logo uma senhora com uma criança de colo.)

MAX: (para a senhora): Oi, um minutinho de sua atenção! (A senhora para.) Você saberia dizer qual é o tema da Campanha da fraternidade deste ano?

SENHORA (na dúvida): Não sei ao certo, mas é alguma coisa sobre a saúde. Estamos precisando mesmo. Veja só: minha filhinha está doente e no posto não há um médico sequer para examiná-la. Como vou pagar uma consulta particular se não tenho condições?

MAX: Obrigado, senhora! (A senhora sai. Entra agora um senhor apressado com pasta na mão.) Vamos ouvir agora uma opinião masculina. Senhor, por favor! O senhor sabe qual é o assunto da Campanha da Fraternidade deste ano?

SENHOR: Olha, acabei de passar na porta da igreja e vi um cartaz. Como estava com pressa, não tive tempo de ler. Mas reparei que tinha um médico e um idoso. Parece ser sobre a saúde.

MAX: Obrigado! Alexia agora é com você!

APRESENTADORA: O tema adotado este ano foi Fraternidade e Saúde Pública e nos leva a refletir sobre as condições de saúde da nossa população. Todas as pessoas têm água e esgoto tratados? Sua rua tem coleta de lixo? Todas as pessoas são atendidas nos postos de saúde e hospitais com a mesma qualidade? Todas as pessoas têm condições de se alimentar de maneira saudável? Pense nisso na próxima vez que ver este cartaz. (Mostra o cartaz.) Boa tarde e até amanhã! (Júlia desliga a TV.)

JAQUELINE (alegre): Que sorte a nossa! Anotei algumas informações. Nossa pesquisa está pronta!

JÚLIA: Acho que ainda não! Temos que procurar outras fontes para nos informar. Por sorte, o trabalho é só para a semana que vem. (Voltam ao trabalho e depois desaparecem.)

NARRADOR: No dia seguinte, Júlia acorda indisposta e com dores no corpo. Por isso, somente Jaqueline vai à aula. (Jaqueline sai.) A mãe aproveita para levá-la ao posto de saúde perto de casa. (Chega ao posto até a atendente.) Chegando lá, relata à atendente tudo que a filha está sentindo. (A mãe gesticula como se estivesse contando à atendente tudo que a filha sentia.)

ATENDENTE (triste): Senhora, infelizmente estamos sem médico aqui hoje. Mas pelo que a senhora contou sua filha pode estar com dengue. Dor no corpo, dor de cabeça, febre alta e essas manchinhas pelo corpo são sintomas dessa doença.

MÃE (preocupada): Então o que eu faço? Aliás, a dengue pode matar, não é mesmo?

ATENDENTE: Não dê a ela remédios por conta própria. Recomendo que a senhora procure o Pronto Socorro. Com sorte, poderão encontrar um médico por lá ainda hoje. Vou pedir a um agente de saúde para que dê uma olhada em seu bairro. Pode ser que existam focos de dengue por lá.

MÃE: Obrigada. Vamos filha. (Saem em outra direção.)

NARRADOR: No Pronto Socorro, Júlia foi atendida e a mãe recebeu orientações sobre os cuidados que deveria ter para que a filha se recuperasse logo. Na volta, as duas pegaram Jaqueline na escola para darem continuidade ao trabalho. A mãe e as filhas resolveram fazer uma visita à catequista do bairro. (Entra a catequista.)

CATEQUISTA: Olá, crianças! Em que posso ajudá-las?

JAQUELINE: É que temos um trabalho sobre a Campanha da Fraternidade para fazer e achamos que você poderia nos ajudar.

CATEQUISTA: E o que vocês já sabem sobre este assunto?

JÚLIA: Sabemos que o tema é Fraternidade e Saúde Pública e que nos leva a refletir sobre a questão da saúde pública em nosso país.

CATEQUISTA: É isso mesmo. E o lema (mostra o cartaz) que aparece aqui no alto: Que a saúde se difunda sobre a terra”. O que sabem sobre ele?

JAQUELINE E JÚLIA (juntas): Ainda não o entendemos.

CATEQUISTA: Então, vamos assistir o vídeo que traz o hino desta campanha.

(Assistem ao vídeo.)

JAQUELINE: Acho que agora entendi. Que a saúde se espalhe sobre a terra. Que nossos doentes sejam tratados com mais dignidade para que recuperem logo a saúde.

JÚLIA: Entendi que o profissional da saúde representa o Bom Samaritano, mas pode ser qualquer um de nós que luta por mais qualidade no atendimento à saúde.

CATEQUISTA: Pronto! Vocês entenderam o espírito dessa campanha. Tenho certeza que farão um ótimo trabalho.

JAQUELINE E JÚLIA: Obrigado pela ajuda. (Voltam para casa.)

NARRADOR: Depois daquela esclarecedora visita, as três voltam para casa a tempo de receberem a visita de um agente da vigilância sanitária. Adivinhem só quem ele vai encontrar por lá.

AGENTE: Boa tarde! Sou da vigilância sanitária. Fomos informados de alguns casos de dengue nesta rua. Posso verificar o quintal?

MÃE: Claro! Fique à vontade. Minha filha (aponta Júlia) está com dengue e sei que é uma doença perigosa.

(O agente começa a vistoriar o quintal e logo começa a descobrir os focos. Pega uma lata e sua lupa.)

AGENTE: Senhora! Venha ver! A senhora não sabe que o mosquito da dengue adora água parada? Não me admiro de sua filha estar doente! Seu quintal está infestado de mosquitos da dengue. Eles estão fazendo até festa. Veja só!!!!!!

(Saem os mosquitos do esconderijo e começam dançar e cantar a paródia “Ai se eu te pego”.)

Ai se eu te pego

Paródia

Nossa, nossa

Assim você me mata

Ai se eu te pego, ai ai se eu te pego.

Delícia, delícia

Assim você me mata

Ai se eu te pego, ai se eu te pego.

Adoro água parada

Meus ovos começo a botar

Mesmo a criança mais linda

Vou começar a picar.

Nossa, nossa

Se você não faz nada

Ai se eu te pego, ai ai se eu te pego.

Delícia, delícia

Seu quintal você não limpa

Ai se eu te pego, ai se eu te pego.

É ali na água parada

Que minha família vai aumentar

E logo toda a vizinhança

Da dengue vai começar a reclamar.

Nossa, nossa

Assim você me mata

Ai se eu te pego, ai ai se eu te pego.

Delícia, delícia

Assim você me mata

Ai se eu te pego, ai se eu te pego.

(Após a música, os mosquitos tomam a lata das mãos do agente e voltam para o quintal.)

MÃE (desesperada): Nossa! Minha família e meus vizinhos estão correndo perigo! E agora... o que vou fazer?

AGENTE: Calma! Nós podemos acabar com essa doença. Só precisamos eliminar os focos do mosquito e os lugares onde eles costumam botar seus ovos.

JAQUELINE: Isso é fácil! Basta a gente acabar com a água parada. É... mas todo mundo tem que colaborar cuidando do seu quintal e não jogando lixo nas ruas e lotes vagos.

AGENTE: É isso aí, crianças! Vamos ter que organizar um mutirão de limpeza e vocês podem começar ajudando. Distribuam esses panfletos aos seus vizinhos. Vamos varrer estes mosquitos para longe de nós.

(As crianças distribuem os panfletos entre as crianças que vão participar da coreografia.)

NARRADOR: Toda a vizinhança se conscientizou da necessidade de acabar com os focos da dengue e prepararam o mutirão. Agora, quem vai fazer a festa é o povo que ficará livre da terrível doença chamada dengue. (Música “Ideia Boa”, paródia de Balada Boa. Enquanto isso os mosquitos levam vassouradas.)

Ideia boa

Paródia

Eu já limpei o quintal

Já me preparei

Já tá tudo bem tampado

Caixa, lata e tambor.

Se a água fica parada

O mosquito faz a festa

Se liga, não é tarde

Entre logo nessa guerra.

Rápido, se liga

O mosquito é danado

Precisa de água parada

Pra botar, voar

Até poder te picar.

Rápido, se liga

O mosquito é danado

Precisa de água parada

Pra botar, voar

E a dengue te passar.

Tche Tche Rere
Tche Tche Rere
Tche Tche Rere
Tche Tche Rere
Tche Tche Tche Tche
Ele está de olho em você.

Tche Tche Rere
Tche Tche Rere
Tche Tche Rere
Tche Tche Rere
Tche Tche Tche Tche
Ele está de olho em você.

Se você se cuidar

A dengue não vai poder te pegar

E você, poderá, com emoção,

Correr, pular, brincar.

Rápido, se liga

Entre logo nessa onda

Acabar com a água parada

Tampar, lavar

E com a dengue acabar.

Rápido, se liga

Entre logo nessa onda

Acabar com a água parada

Tampar, lavar

A saúde vai rolar.

Tche Tche Rere
Tche Tche Rere
Tche Tche Rere
Tche Tche Rere
Tche Tche Tche Tche

Mais saúde pra você. (2x)

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