SEGUIDORES: FAÇA PARTE VOCÊ TAMBÉM!

22 de out. de 2013

Atividades com descritores variados

1. Leia o texto:
Fandango (dança cultura popular)
É mais comum no sul e sudeste do país, principalmente no litoral. Os participantes formam rodas ou pares. Em algumas variações, os dançarinos arrastam os pés, enquanto em outras, batem os pés para marcar o ritmo. Para isso, os homens usam botinas com saltos ou tamancos de madeira. O acompanhamento musical é feito por viola, rabeca, pandeiro e sanfona. Nos estados do Nordeste, o fandango também é conhecido como marujada.
Fonte: Almanaque Recreio. São Paulo: Editora Abril. 2003. p. 92.

 No trecho “Em algumas variações, os dançarinos arrastam os pés, enquanto em outras, batem os pés para marcar o ritmo”, as expressões em destaque dão ideia de:
A) Ordem.             
B) Modo.
C) Causa.               
D) Lugar.

2. Sobre o texto que você acabou de ler, responda:
a) Qual o assunto?
b) Com que objetivo foi escrito?

3. No caderno, copie apenas o sujeito de cada oração:
a) Os participantes formam rodas ou pares.
b) Nos estados do Nordeste, o fandango é conhecido como marujada.
c) Para isso, os homens usam botinas com saltos ou tamancos de madeira.

4. Leia o texto:
A gralha vaidosa
Júpiter deu a notícia de que pretendia escolher um rei para os pássaros e marcou uma data para que todos eles comparecessem diante de seu trono. O mais bonito seria declarado rei. Querendo arrumar-se o melhor possível, os pássaros foram tomar banho e alisar as penas às margens de um arroio. A gralha também estava lá no meio dos outros, só que tinha certeza de que nunca ia ser a escolhida, porque suas penas eram muito feias.
“Vamos dar um jeito”, pensou ela.
Depois que os outros pássaros foram embora, muitas penas ficaram caídas pelo chão; a gralha recolheu as mais bonitas e prendeu em volta do corpo. O resultado foi deslumbrante: nenhum pássaro era mais vistoso que ela. Quando o dia marcado chegou, os pássaros se reuniram diante do trono de Júpiter. Júpiter examinou todo mundo e escolheu a gralha para rei. Já ia fazer a declaração oficial quando todos os outros pássaros avançaram para o futuro rei e  arrancaram suas penas falsas uma a uma, mostrando a gralha exatamente como ela era.
Moral: Belas penas não fazem belos pássaros.

O problema da gralha vaidosa começou quando ela:
A) Decidiu participar do concurso.
B) Teve as penas arrancadas.
C) Apresentou-se diante de Júpiter.
D) Usou as penas que não eram dela.

5. O texto que você acabou de ler é:
A) uma poesia.
B) uma crônica.
C) uma fábula.
D) uma reportagem.


6. Na sua opinião, com que objetivo este texto pode ter sido escrito?

9 de out. de 2013

Gênero: Fábula

FÁBULA  DE  TEMPOS  MODERNOS
PARTE  1
          A  FÁBULA  QUE  ESTUDAREMOS  EM  SEGUIDA  NÃO  FOI  ESCRITA  HÁ  CENTENAS  DE  ANOS.  É  UMA  FÁBULA  ATUAL,  ESCRITA  POR  ‘JON  SCIESZKA’,  UM  FAMOSO  AUTOR  ESTRANGEIRO.
          OS  PERSONAGENS  SÃO  BEM  DIFERENTES  DOS  QUE  ESTAMOS  ACOSTUMADOS:  UM  GAMBÁ,  UM  ALMISCAREIRO  E  UM  REPOLHO.
          JÁ  SEI!  VOCÊ  DEVE  ESTAR  SE  PERGUNTANDO  O  QUE  É  UM  ALMISCAREIRO, NÃO É?
          BEM,  VOU  DAR  UMA  DICA:  É  POR  CAUSA  DO  ALMISCAREIRO  QUE  EXISTE  O  NOME  ALMÍSCAR.
          SUA  PRIMEIRA  TAREFA,  ANTES  MESMO  DE  CONHECER  A  FÁBULA,  É  EXATAMENTE  EXPLICAR  COMO  SÃO  OS  PERSONAGENS. 
          ESCREVA  NAS  LINHAS  ABAIXO  AS  CARACTERÍSTICAS  DE  CADA  UM  DELES.  SE  NECESSÁRIO,  FAÇA  UMA  PESQUISA:
GAMBÁ: 
ALMISCAREIRO: 
REPOLHO: 
SERÁ  QUE  VOCÊ  SERIA  UM  BOM  DETETIVE?

DE  ACORDO  COM  AS  CARACTERÍSTICAS  DOS  PERSONAGENS,  SOBRE  O  QUE  VOCÊ  ACHA  QUE  SERÁ  A  FÁBULA? POR  QUÊ?


FÁBULA  DE  TEMPOS  MODERNOS
PARTE  2

          LEIA  A  FÁBULA  DE  JON  SCIESZKA:
QUEM  SENTE  PRIMEIRO...

     O  GAMBÁ,  O  ALMISCAREIRO  E  O  REPOLHO  ESTAVAM  DIANTE  DO  PORTÃO  DA  CASA  DO                    GAMBÁ.
     LENTA,  MAS  INDUBITAVELMENTE,  O  PORTÃO  FOI  INVADIDO  POR  UM  CHEIRO  HORROROSO.
     ‘UH!’,  FEZ  O  GAMBÁ. ‘FOI  VOCÊ,  ALMISCAREIRO?’
     O  ALMISCAREIRO  BALANÇOU  NEGATIVAMENTE A  CABEÇA  PELUDA:
     ‘ EU  NÃO.  FOI  O  REPOLHO’.
     ‘OPA’,  DISSE  O  REPOLHO. ‘NÃO  FUI  EU,  NÃO’.
     OS  DOIS  OLHARAM  PARA  O  GAMBÁ,  QUE  DE  REPENTE  PARECIA  MUITO  INTERESSADO  EM          AMARRAR  DIREITO  O  TÊNIS.

MORAL:  QUEM  SENTE  PRIMEIRO  É  O  AUTOR  DO  CHEIRO

  1.  O  QUE  OS  PERSONAGENS  TINHAM  EM  COMUM  PARA  PODER  PARTICIPAR  DA  FÁBULA?
  2. O  QUE  CAUSOU  TODO  O  PROBLEMA  DA  HISTÓRIA?
  3. DE  ACORDO  COM  O  TEXTO,  QUEM  FOI  O  AUTOR  DO  CHEIRO? 
  4. A  MORAL  DA  HISTÓRIA  DIZ  UMA  GRANDE  VERDADE?  POR  QUÊ?



7 de out. de 2013

Gênero: Carta

CARTAS ENTRE AMIGAS

Carbonita, 5 de setembro de 2010.

Amiga Dani,

Tudo bem com você? Aqui está tudo bem, graças a Deus!
Como andam as coisas aí no Rio de Janeiro? Gostaria muito que você viesse me visitar, assim poderíamos passear, conversar e eu ainda te apresentaria todas as pessoas incríveis que existem por aqui.
Eu estou trabalhando em uma escola muito boa, com alunos maravilhosos! Precisamos conversar também a respeito do nosso projeto de escrita envolvendo os meus alunos e os seus. Vamos colocar essa galerinha pra escrever!
Estou morrendo de saudades das nossas conversas de madrugada na casa da Lú. Aguardo retorno.
Beijos, te amo pra sempre!
Evelyn



Rio de Janeiro, 06 de setembro de 2010.

Querida Evelyn,

Estou morrendo de saudades de você e espero que esteja tudo bem por aí! Não vejo a hora de você vir me visitar também! Quero que saiba que você é uma pessoa maravilhosa e que os momentos que passamos juntas são insubstituíveis. Você faz muita falta!
Quanto ao projeto com as crianças, vamos realizar sim! Como já havia te falado, vou pedir a permissão da coordenadora pedagógica do colégio onde trabalho e assim que tiver uma posição te dou um parecer.
Se cuida, amiga querida! Que Deus te abençoe em todas  as áreas da sua vida! Um grande beijo em seu coração!!!
                                                               Te amo.                                                                     
   Danielle
1. A cidade onde encontra-se o remetente da primeira carta é:
a) (     ) Carbonita
b) (     )   São Paulo
c) (     ) Rio de Janeiro
d) (     ) Minas Gerais

2. A frase que expressa opinião é:
a) (     ) Aqui está tudo bem, graças a Deus!
b) (     ) Eu estou trabalhando em uma escola muito boa, com alunos maravilhosos!
c) (     ) Vamos colocar essa galerinha pra escrever!
d) (     ) Precisamos conversar também a respeito do nosso projeto de escrita.

3. “Estou morrendo de saudades”. O antônimo da palavra “morrendo” é:
a) (     ) falecendo
b) (     ) morte
c) (     )vivendo
d) (     ) vida

4. O que significa “momentos insubstituíveis”?

5. “Não vejo a hora de você vir me visitar também”. Ao ler essa frase, entende-se que Danielle:
a) (     ) não tem relógio para ver a hora da visita.
b) (     ) está muito ansiosa com a possível visita da amiga.
c) (     ) esta ansiosa para que a amiga veja a sua visita.
d) (     ) não quer viajar.

6. Os assuntos principais das cartas são:
a) (     ) projeto de escrita e a saudade das conversas.
b) (     ) convite de visita e a saudade das conversas.
c) (     ) projeto de escrita e momentos de conversa.
d) (     ) convite de visita e projeto de escrita.

7. “E eu te apresentaria todas as pessoas incríveis que existem por aqui”. A expressão “pessoas incríveis” representa:
a) (     ) pessoas maravilhosas.                                   
b) (     ) pessoas inesquecíveis.
c) (     ) pessoas com super poderes.
d) (     ) pessoas chatas.
  


8 de set. de 2013

Os Contos e a nossa Diversidade Cultural

Ainda com foco no trabalho envolvendo as raízes de nossa cultura, a turma do 5º Ano do professor Rogério Trindade apresentou durante a Feira Cultural da Escola Dr. Viriato a dramatização de três contos de origem indígena, portuguesa e africana, respectivamente. Abaixo, transcrevo os contos e apresento as máscaras utilizadas para caracterizar os personagens.
O roubo do fogo (Antonieta Dias de Moraes) – Lenda Indígena
Há muito tempo atrás, a terra era de todos, mas o fogo, não. O fogo possuía um dono. O dono do fogo era o Urubu. Para o Urubu não esfriar, ele  trazia o fogo sempre escondido debaixo das asas.(Entra o Urubu com o fogo debaixo do braço.)
Baíra, observando que naquele tempo os índios secavam os alimentos ao sol, resolveu roubar o fogo para que eles pudessem cozinhar sua comida.
Baíra era muito inteligente. Sabia muitas coisas. Falavam que foi ele que ensinou os Parintintim
a caçar passarinhos com visgo … Também os ensinou a usar o sangab, uma espécie de peixe fingido, para retirar os peixes de verdade.
Certo dia, o jovem índio Baíra falou:
―Por que o fogo tem que ter dono? O fogo deve ser de todos! A água tem dono? Não tem. O sol tem dono? Não tem. A terra tem dono? Não tem. E as plantas tem dono? Não tem. Então por que o fogo há de ter dono? Não pode! O fogo tem que ser de todos.
Baíra então planejou roubar o fogo do Urubu. Entrou no mato, se cobriu de folhas e de cupins, depois se deitou no chão, sem se mexer, fingindo-se de morto.
Dali a pouco ouviu um zumbido. 
Era a mosca azul. Ela examinou o defunto falso e em seguida saiu em disparada para o céu.
O Urubu veio logo... Não perdeu tempo, trouxe o fogo debaixo das asas. Amigos e familiares o acompanhavam. Segundo os índios, na época, Urubu era como gente: tinha mãos e tudo. Mesmo morando no céu, comia carniça como hoje. Com as mãos preparava o moquém, uma grelha feita de varas que servia para assar e defumar a carne e o peixe.
Ele preparou o moquém e colocou o fogo embaixo. Soprou, soprou deixando o fogo bastante vermelho e muito quente.  Baíra não se mexia, porém abria um dos olhos e espiava, espiava, para aprender a mexer com o fogo. Quando estava aceso, o Urubu chamou os filhos para olharem o fogo.
..
De repente,  Baíra mexeu-se, sem querer. Os filhos de Urubu olharam o fogo e avisaram:
―Papai o homem se mexeu!
Urubu não acreditou e mandou os filhos caçarem moscas azuis, com as flechinhas que havia lhes dado. Os pequenos se distraíram  caçando moscas e esqueceram o fogo.
Baíra se levantou, de repente, e roubou o fogo. Na mesma hora ele fugiu.
O Urubu, ao ver aquilo, avisou sua gente. Foram todos juntos à procura do ladrão. Baíra escondeu-se no oco de uma árvore. O Urubu e sua gente  também tentou entrar no oco do pau. Para escapulir, Baíra saiu pelo outro lado e entrou em um matagal que havia por perto.
Urubu fracassou, devido as asas que o atrapalhava. Foi desta forma que Baíra pode fugir e encontrar a margem de um rio muito largo.
.. Do lado de lá estava todo o seu povo, a tribo dos Parintintins, mas o rio era tão largo que ele não podia atravessar.
Queria entregar o fogo mas o rio o separava. Chamou a cobra surradeira, uma espécie de cobra que corre muito e falou:
―Aqui está o fogo. É necessário levá-lo para minha gente que fica do outro lado do rio. Vá rápido, para que o fogo não apague.
Colocou o fogo aceso nas costas da surradeira, e ordenou que levasse através da água. A cobra, ouvindo a ordem de Baíra, partiu rápido, mas infelizmente não chegou ao lado oposto.
Baíra puxou o fogo com uma vara, que tinha a ponta em gancho, e chamou o camarão. O camarão chegou até o meio do rio, mas, não suportando o calor, virou camarão cozido e ficou vermelho, e assim é até hoje.
Baíra puxou o fogo com a vara novamente, e chamou o caranguejo. Depois, disse de si para si:
“O caranguejo, sim, é que vai levar o fogo para meu povo”.
Mas o caranguejo não suportou o calor e, chegando ao meio do rio, ficou todo vermelho como é até hoje.
Baíra não desistiu. Puxou o fogo para si e colocou às costas de uma saracura.

―Vou levar o fogo a sua gente do outro lado do rio.
A saracura partiu em disparada, quase sem roçar a água, mas não teve tempo de alcançar o outro lado. Nem sentiu o calor do fogo nas costas  e começou a gritar:
―Não pode ! Socorro! Socorro!
Baíra pegou o fogo e chamou o sapo-cururu.
.. Este pegou o fogo e...pula-que-pula,nada-que-nada foi levando-o para os parintintim, que aguardavam na margem oposta . Chegou pertinho, mas estava exausto, não conseguia sair da água. Os índios levaram-no para a terra, e pegaram o fogo.
Feito isso, Baíra apertou o rio e o fez estreitar-se como um riacho. Deu um salto e chegou à margem oposta facilmente. Encontrou o seu povo, que festejou a façanha do herói durante uma semana, com festas e danças.
A partir daquele dia, graças a Baíra, os Parintins conheceram o fogo. Puderam assar o peixe e a caça no moquém.
Cururu, o sapo,  por ter levado o fogo virou o pajé. (Os índios colocam o cocar no sapo.) Por isso é chamado “ladrão do fogo”, e pode comer o foguinho dos vaga-lumes sem se queimar.
Mas, quando faz frio, não há fogo que o aqueça. Aí, ele se recorda do fogo de verdade, e canta assim: "Sapo Cururu na beira do rio..."

A MORTE QUE FEZ UM HOMEM RICO – Conto Português
Um homem tinha muitos filhos e todos os homens daquele lugar já eram seus compadres.
A mulher ficou grávida outra vez e estava pronta  para dar a luz. O homem, que não queria pedir a mais ninguém, saiu de casa para encontrar um padrinho para o menino. 
Encontrou no caminho um homem muito desfigurado, que lhe perguntou aonde ele ia.
Ele contou-lhe, e o homem disse-lhe que voltasse para trás, que ele seria o  padrinho da criança. Assim foi.
Quando acabou o batizado, o homem disse:
— Compadre, repare bem para mim, para me conhecer onde quer que me encontrar. Eu sou a Morte. Tu muda de casa e faz-te médico, que hás-de ganhar muito dinheiro. Em tu me vendo aos pés da cama de qualquer doente, é porque ele escapa. Em tu me vendo à cabeceira, é porque ele morre. 
O homem assim fez; começou a ter muita fama e ganhava muito dinheiro e já estava muito rico mais os filhos.
Num dia a Morte chegou-se ao pé dele e disse-lhe:
— Bem, agora já te fiz rico, mas hoje chegou a tua vez e venho matar-te.
O homem pediu muito que o deixasse viver mais um ano.
A Morte consentiu.
O homem então mandou fazer uma torre de bronze, com as paredes muito grossas, para a Morte lá não entrar.
Quando o ano estava quase a acabar, ele mandou fazer um anel de ouro, meteu-o no dedo e fechou-se na torre.
Estava lá a descansar junto à família, e apareceu-lhe a Morte ao pé dele.
Ele, muito assustado, perguntou-lhe:
— Ó comadre Morte, tu por onde é que entraste?
A Morte disse que pelo buraco da fechadura.
Ele então disse-lhe:
— Já que tu te meteste pelo buraco da fechadura, hás-de meter-se pelo buraco desta cabaça.
A Morte meteu-se e ele tapou a cabaça com uma rolha e disse à Morte:
— Agora sai daí para fora se és capaz.
A Morte disse-lhe:
— Ó compadre, pois eu fiz-te tanto benefício, e tu agora queres-me aqui deixar dentro desta cabaça? Tira-me a rolha, que eu não te faço mal.
O homem tomou a perguntar-lhe se ela não lhe fazia mal. A Morte disse que não.
Ele destapou a cabaça e, ao tempo que destapou, caiu, mas não morto, e a Morte roubou-lhe o anel. Ele disse:
— Ó comadre, então tu prometeste-me que não me matavas, e agora queres-me matar. Deixa-me ao menos rezar um Padre-Nosso pela minha alma.
A Morte consentiu. Ele o que fez?
Começou a rezar o Padre-Nosso até ao meio e depois tornava a começar. De modo que a Morte não o podia matar.
O homem então saiu da torre e começou outra vez na sua vida.
Um dia andava ele à caça e a Morte fingiu-se de morta no meio do monte.
O homem chegou e, julgando que era um homem morto, disse:
— Ah! Pobre homem, quem te matou? Deixa-me ao menos rezar um Padre-Nosso pela tua alma.
Rezou, mas ao tempo que acabou, a Morte levantou-se e matou-o. 

POR QUE O MORCEGO SÓ VOA À NOITE – CONTO AFRICANO
Há muito e muito tempo houve uma tremenda guerra entre as aves e o restante dos animais que povoa as florestas, savanas e montanhas africanas.
Naquela época, o morcego, esse estranho bicho, de corpo semelhante ao do rato, mas provido de poderosas asas, levava uma vida mansa voando de dia entre as enormes e frondosas árvores à cata de insetos e frutas.
Uma tarde, (...) foi despertado pelos trinados aflitos de um passarinho:
(Passarinho) - Atenção, todas as aves! Foi declarada a guerra aos 
quadrúpedes . Todos que têm asas e sabem voar devem se unir na luta contra os bichos que andam no chão.
O morcego ainda estava se refazendo do susto, quando uma hiena passou correndo e uivando aos quatro ventos: 
(Hiena) _ Vamos todos os quadrúpedes vencer esta batalha!
(Morcego) - E agora? Eu não sou uma coisa nem outra.
Indeciso, não sabendo a quem apoiar, resolveu aguardar o resultado da luta:
(Morcego) - Eu é que não sou bobo. Vou me apresentar ao lado que estiver vencendo.
Dias depois, escondido entre as folhagens, viu um bando de animais fugindo em carreira desabalada, perseguidos por uma multidão de aves que distribuíam bicadas a torto e a direito. Os donos de asas estavam vencendo a batalha e, por isso, ele voou para se juntar às tropas aladas.
Uma águia gigantesca, ao ver aquele rato com asas, perguntou:
(Águia) - O que você está fazendo aqui?
(Morcego) - Não está vendo que sou um dos seus? Veja!  Vim o mais rápido que pude para me alistar.
(Águia) - Oh queira me desculpar . Seja bem-vindo à nossa vitoriosa esquadrilha.
Na manhã seguinte, os animais terrestres, reforçados por uma manada de elefantes, reiniciaram a luta e derrotaram as aves, espalhando penas para tudo quanto era lado.
O morcego, na mesma hora, fechou as asas e foi correndo se unir ao exército vencedor.
(Leão) - Quem é você?
(Morcego) - Um bicho de quatro patas como Vossa Majestade.
(Elefante) - E essas asas? Deve ser um espião. Fora daqui!
O morcego, rejeitado pelos dois lados, não teve outra solução passou a viver isolado de todo mundo, escondido durante o dia em cavernas e lugares escuros.
É por isso que até hoje ele só voa de noite.
*Obs.: Algumas modificações foram feitas nos textos para melhorar a dinâmica das apresentações, bem como foi criada uma trilha sonora com efeitos especiais.






12 de ago. de 2013

Diversidade Cultural

Após estudar a influência de outros povos na formação de nossa cultura, os alunos do 5º ano apresentaram os resultados para as outras turmas através de teatro. Aproveitamos o momento para trabalharmos também o respeito às diferenças e o combate ao preconceito.

VIVA A DIFERENÇA!
(Música: Você vai gostar de mim/Xuxa)
APRESENTADOR:  O Brasil apresenta  um grande território e por isso possui uma vasta diversidade cultural. Os europeus, a população indígena e os escravos africanos foram os primeiros responsáveis por espalhar cultural no Brasil. Os imigrantes italianos, japoneses, alemães, árabes, entre outros, contribuíram para a diversidade cultural do Brasil. 
Você já parou para pensar que muitos alimentos que você come hoje foram trazidos ao Brasil por esses povos? Sabia que muitos dos hábitos que praticamos hoje também foram influenciados por diferentes povos? Hoje estamos aqui para falar sobre essa diversidade cultural que está presente em todo o Brasil e sobre o respeito que temos de ter ao lidar com pessoas diferentes mas que têm os mesmos direitos e deveres que qualquer um.
Repare ao seu lado! Quanta gente diferente de você, não é mesmo! E o bonito da vida é justamente isso: ninguém é igual a ninguém. Então, é hora de falarmos também do preconceito que tem afastado tantas pessoas uma das outras. Qualquer forma de preconceito deve ser evitada e combatida já que Deus nos fez à sua imagem e semelhança.

A herança dos povos indígenas foi decisiva para que o Brasil se tornasse o país multicultural dos dias de hoje.
Você costuma usar palavras como CANOA, PEREBA e PIPOCA? Agradeça aos índios. Foram eles também os primeiros a usar: o milho, a batata-doce, o cará, o feijão, o tomate, o amendoim, a abóbora, o abacaxi, o mamão, a erva-mate e o guaraná, além de árvores como o caju, o pequi e o cacau. Se você gosta de andar descalço ou de dormir na rede, saiba que os índios também ensinaram isso.
(Apresentação de Dança Indígena)

Os europeus foram os que exerceram maior influência na formação da cultura brasileira, principalmente os de origem portuguesa.
A herança portuguesa mais evidente é a língua portuguesa. A religião católica deve-se também ao contato com os portugueses.  As duas festas mais importantes do Brasil, o carnaval e as festas juninas, foram introduzidas pelos portugueses.
Eles trouxeram também a crença em seres como a cuca, o bicho-papão e o lobisomem, além de lendas e cantigas de roda.
(Apresentação de Dança Portuguesa)

O Brasil tem a maior população de origem africana fora da África. Na música, herdamos o samba, mas também o Maracatu, Congada, Cavalhada e Moçambique.
A capoeira e seus movimentos de luta foram adaptados às cantorias africanas e ficaram mais parecidos com uma dança. Instrumentos musicais como tambor, cuíca, reco-reco e berimbau também são herança dos africanos.
Outra grande contribuição da cultura africana se mostra à mesa. Pratos como o vatapá, acarajé, caruru, mungunzá, feijoada, baba de moça, cocada, bala de coco e muitos outros são admirados em todo o mundo.
(Apresentação de Capoeira)

TEATRO
(Música: Ninguém é igual a ninguém/Engenheiros do Havaí)
(Uma Criança, descendente de japoneses, encontra-se sentada num banco de uma pracinha, distraída com uma leitura. Ao seu lado, um adulto lê um jornal. Entra as duas outras com uma bola e se dirigem ao menino em tom de deboche.)
CRIANÇA 1: Japonês! Japonês! Para que lado fica o campinho?
CRIANÇA 2 (levantando a cabeça): Fica na próxima rua! A propósito, eu não sou japonês. Nasci aqui mesmo no Brasil!
CRIANÇA 3 (rindo): Deixa de brincadeira! E esses olhinhos puxados? E esse cabelo lisinho? Você nasceu foi lá no Japão!
CRIANÇA 2 (se levantando): Não... os meus avós nasceram lá. Meus pais e eu nascemos aqui neste país.
CRIANÇA 1 (espantada): E o que seus avós vieram fazer aqui no Brasil? Lá no Japão não é melhor que aqui?
CRIANÇA 2 (compreensiva): Meus pais dizem que meus avós vieram trabalhar no Brasil há muito tempo atrás.
CRIANÇA 3 (alegre): Eu sei essa parte da História! Vieram muitos negros também, não foi?
CRIANÇA 2: Sim, mas isso foi muito tempo antes! E vieram muitos outros povos.
CRIANÇA 1 (com rancor): É... o meu pai diz que o Brasil deveria ser só dos brasileiros. Que não temos emprego e hospitais para todos porque todo esse povo veio para cá.
ADULTA (se dirigindo às crianças): Crianças, desculpem, mas não pude deixar de ouvir a conversa de vocês. Posso conversar com vocês?
CRIANÇAS (olhando uma pras outras, receosas): Pode...
ADULTA (para as crianças): Sentem aqui. (Aponta o banco. Todos se sentam.) Olha... na verdade todos que nasceram aqui no Brasil são brasileiros e por isso têm os mesmos direitos e deveres. Quando os portugueses chegaram ao Brasil, quem eles encontraram aqui?
CRIANÇAS (satisfeitas por saberem): Os índios?
ADULTA: E o que os portugueses fizeram com os índios?
CRIANÇAS (juntas): Escravizaram e tomaram suas terras.
ADULTA (satisfeita por eles estarem atentos): Mais tarde, quem os portugueses trouxeram para trabalhar nas fazendas de cana?
CRIANÇAS (em coro): Os escravos lá da África!
ADULTA: Então! Aqui no Brasil esses povos trocaram cultura uns com os outros. E mais: eles passaram a se relacionar e tiveram filhos. Assim começou a formação do povo brasileiro.
CRIANÇA 3 (incrédula): Até aí tudo bem! Mas onde entram os japoneses nessa história?
ADULTA: Não só os japoneses, mas vários outros povos vieram morar e trabalhar no Brasil. Todos eles contribuíram de alguma forma para termos o país que temos hoje. Com problemas, mas com muitas coisas boas.
CRIANÇA 2 (tristonha): É mesmo... só de pensar o que passaram índios e negros para chegarmos até aqui...
ADULTA (triste também): Infelizmente ainda há muita gente sofrendo por aí (olha para  nissei) por causa do preconceito. Mas o mais bonito do povo brasileiro é justamente toda essa mistura... Aí, (sorrindo) acabei de me lembrar de uma história.
CRIANÇAS (animadas): Conta!!!
ADULTA (conta):
Há muito tempo, não muito longe daqui, havia um reino muito engraçado. Todas as coisas eram separadas pela cor. Branco, amarelo, azul, vermelho, preto. As borboletas brancas só visitavam o canteiro branco. As borboletas azuis só visitavam o canteiro azul.
Neste reino vivam Julieta e Romeu. Julieta era uma borboleta amarela do canteiro amarelo e Romeu uma borboleta azul do canteiro azul.
Seus pais sempre avisavam para que não passeassem em canteiros de outra cor.
Um dia, na primavera, Ventinho convidou Romeu para dar um passeio no canteiro amarelo. Chegando lá, ventinho apresentou Romeu a Julieta e os dois logo ficaram amigos. Romeu e Julieta começaram a brincar e saíram para conhecer melhor o reino. Ficaram encantados com tudo o que viram e acabaram entrando na floresta. Quando a noite chegou, Romeu e Julieta não conseguiram encontrar o caminho de volta.
Enquanto isso, lá no canteiro amarelo, a mãe de Julieta estava desesperada, e lá no canteiro azul, o pai de Romeu estava preocupadíssimo. Eles não sabiam o que fazer para encontrar os filhos, até que a borboleta amarela tomou coragem e foi falar com a borboleta azul, falaram com o senhor Vento e todas as borboletas saíram de canteiro em canteiro procurando o Romeu e a Julieta.
Quando amanheceu o dia, o céu estava cheio de cores. Quando Romeu e Julieta viram seus pais, ficaram felizes em poder voltar para casa.
E quando chegou de novo a primavera tudo estava diferente naquele reino. Os canteiros tinham todas as cores misturadas. Margaridas, cravos, dálias, miosótis, rosas, cresciam juntas, misturadas. E juntas brincavam as borboletas.
CRIANÇA 1(deslumbrada): Nossa! Que história linda!
CRIANÇA 3 (também deslumbrada): Sim... Ela nos mostra que podemos viver todos juntos. Diferenças podem ser superadas com compreensão e amor.
ADULTA: É isso aí. Bom, não vou atrapalhar vocês mais. Podem ir brincar. (Volta para o jornal.)
CRIANÇAS 1 e 3 (para o adulto): Valeu. Tchau!!! (Voltam-se para o nissei.) Quer ir brincar também?
CRIANÇA 2: Claro, vamos! (Começam a sair.)
CRIANÇA 1 (para o nissei): Como você se chama?
CRIANÇA 2 (para Criança 1): Pedro e vocês? (Saem do palco.)
(Música: Ninguém é igual a ninguém/Engenheiros do Havaí)

(Apresentação do jogral: A cor do sentido)

As almas têm a cor do seu sentido:
o que se dá à vida, o que se pede.
A vida tem a flor do meu sorriso...
mais linda, quanto mais à flor da pele.

Sou negro, sou índio, e branco também.
Sou força e vida na Luz que me vem.
Sou ave e canto, suave e febril.
Sou riso e pranto no chão do Brasil.

E aonde quer que eu vá, eu vou inteiro:
o corpo em pele, alma e emoção.
sou negro, índio, branco... brasileiro.
Sou prisioneiro só do coração.

(Apresentação de expressão corporal: Ninguém é igual a ninguém)

26 de jun. de 2013

FESTAS JUNINAS

TEXTO 1
ORIGEM DAS FESTAS JUNINAS
Na época da colonização do Brasil, após o ano de 1500, os portugueses introduziram em nosso país muitas características da cultura europeia, como as festas juninas.
Mas o surgimento dessas festas foi no período pré-gregoriano, em comemoração à grande fertilidade da terra, às boas colheitas. Essas comemorações também aconteciam no dia 24 de junho, para nós, dia de São João.
Essas festas eram conhecidas como Joaninas e receberam esse nome para homenagear João Batista, primo de Jesus, que, segundo as escrituras bíblicas, gostava de batizar as pessoas, purificando-as para a vinda de Jesus.
Assim, passou a ser uma comemoração da igreja católica, onde homenageiam três santos: no dia 13 a festa é para Santo Antônio; no dia 24, para São João; e no dia 29, para São Pedro.
Os negros e os índios que viviam no Brasil não tiveram dificuldade em se adaptar às festas juninas, pois são muito parecidas com as de suas culturas.
Aos poucos, as festas juninas foram sendo difundidas em todo o território do Brasil, mas foi no nordeste que se enraizou, tornando-se forte na nossa cultura. Nessa região, as comemorações são bem acirradas – duram um mês, e são realizados vários concursos para eleger os melhores grupos que dançam a quadrilha. Além disso, proporcionam uma grande movimentação de turistas em seus Estados, aumentando as rendas da região.
Com o passar dos anos, as festas juninas ganharam outros símbolos característicos. Como é realizada num mês mais frio, enormes fogueiras passaram a ser acesas para que as pessoas se aquecessem em seu redor. Várias brincadeiras entraram para a festa, como o pau de sebo, o correio elegante, os fogos de artifício, o casamento na roça, entre outros, com o intuito de animar ainda mais a festividade.

As comidas típicas dessa festa tornaram-se presentes em razão das boas colheitas na safra de milho. Com esse cereal são desenvolvidas várias receitas, como bolos, caldos, pamonhas, bolinhos fritos, curau, pipoca, milho cozido, canjica, dentre outros.

TEXTO 2

TEXTO 3

1. O Texto 1 é:
(    ) poético.
(    ) narrativo.
(    ) informativo.
(    ) humorístico.

2. Coloque o número dos parágrafos que apresentam as seguintes ideias centrais:
(    ) Os santos homenageados nas festas juninas.
(    ) Comidas típicas à base de milho são comuns nas festas juninas.
(    ) As festas juninas têm origem europeia.
(    ) As festas juninas do Nordeste são tradicionalmente conhecidas.
(    ) As primeiras festas juninas comemoravam o sucesso das colheitas.
(    ) Atividades tradicionais do mês de junho.
(    ) As festas juninas já se chamaram "joaninas" em homenagem a João Batista.
(    ) Negros e índios se adaptaram facilmente aos costumes juninos.

3. Os Textos 2 e 3 são:
(    ) cartuns.
(    ) anedotas.
(    ) charge.
(    ) tirinhas.

4. No Texto 2, a quem se referem os pronomes:
a) ELES?
b) NÓS?

5. A que tipo de quadrilha se refere o personagem do Texto 2?

6. Onde se passa a cena apresentada no Texto 2? Como você percebe isso?

7. A quem se refere o pronome "Ele" no Texto 3?

8. Por que o "custo de vida" foi representado por uma fogueira?

27 de mai. de 2013

CIÊNCIAS X LÍNGUA PORTUGUESA: DROGA E SISTEMA NERVOSO

Composição e ação do Crack
A chegada do crack ao sistema nervoso central leva, em média, de oito a 15 segundos. A ação da droga no cérebro dura entre cinco e dez minutos

Composição química
O crack é obtido a partir da mistura da pasta-base de coca ou cocaína refinada  com bicarbonato de sódio e água. Quando aquecido a mais de 100ºC e depois resfriado a porção sólida gera a pedra de crack, que concentra os princípios ativos da cocaína. Segundo o químico e perito criminal da Polícia Federal (PF) Adriano Maldaner o nome ‘crack’ vem do barulho que as pedras fazem ao serem queimadas durante o uso. “A diferença entre a cocaína em pó e o crack é apenas a forma de uso, mas o princípio ativo é o mesmo”, afirma Maldaner.
Por ser produzido de maneira clandestina e sem qualquer tipo de controle, há diferença no nível de pureza do crack, que também pode conter outros tipos de substâncias tóxicas - cal, cimento, querosene, ácido sulfúrico, acetona, amônia e soda cáustica são comuns.

Forma de uso e ação no organismo

O crack geralmente é fumado com cachimbos improvisados, feitos de latas de alumínio e tubos de PVC, que permitem a aspiração de grande quantidade de fumaça. A pedra, geralmente com menos de 1 grama, também pode ser quebrada em pequenos pedaços e misturada a cigarros de tabaco ou maconha – o chamado mesclado, pitico ou basuco. “Ao aquecer a pedra, ela se funde e vira gás, que depois de inalado é absorvido pelos alvéolos pulmonares e chega rapidamente à corrente sanguínea”, conta Maldaner. Enquanto a cocaína em pó leva cerca 15 minutos para chegar ao cérebro e fazer efeito depois de aspirada, a chegada do crack ao sistema nervoso central é quase imediata: de 8 a 15 segundos, em média.

A ação do crack no cérebro dura entre cinco e dez minutos, período em que é potencializada a liberação de neurotransmissores como dopamina, serotonina e noradrenalina. “O efeito imediato inclui sintomas como euforia, agitação, sensação de prazer, irritabilidade, alterações da percepção e do pensamento, assim como alterações cardiovasculares e motoras, como taquicardia e tremores”, explica o psiquiatra Felix Kessler.

1. Qual é o assunto do texto que você leu?
2. Que tipo de texto é esse?
3. O crack pode conter outros tipos de substâncias tóxicas. Liste-as em ordem alfabética.
4. Qual o principal sistema do corpo humano afetado pelo crack?
5. Descreva o caminho do crack pelo corpo humano.
6. Por que o crack age rapidamente sobre o sistema nervoso?
7. Cite 3 efeitos dessa droga no organismo.
8. Quais órgãos do encéfalo estão sendo afetados quando o crack causa:
a) taquicardia?
b) tremores?

24 de mai. de 2013

HISTÓRIA E TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO: A ECONOMIA CANAVIEIRA E A SITUAÇÃO ATUAL DO NEGRO

Sugestão de filme: "Besouro" (assistir e editar antes).
Através do filme, os alunos podem perceber a influência africana na alimentação, música, dança, hábitos e religião. Também podem analisar aspectos da vida do negro após a abolição.
Educação Religiosa: preconceito
História: A economia canavieira
Matemática: Tratamento da informação (gráfico de setores)
Gráfico disponível em: http://guebala.blogspot.com.br/2012/04/entidades-apontam-acertos-da-politica.html

1. De acordo com o gráfico, qual é o número de brancos no Brasil?
2. Escreva, por extenso, o número de pessoas que se declararam pardas, de acordo com o gráfico.
3. Marque o certo:
(    ) A maior parte dos brasileiros se declara como brancos.
(    ) O número de pardos e negros supera o número de brancos.
(    ) No Brasil, ninguém se declara de cor amarela.
4. Na sua opinião, por que o número de indígenas é tão pequeno em relação à população brasileira?
5. Qual o total da população brasileira, de acordo com o gráfico?

23 de mai. de 2013

TRÂNSITO E HQ's

TEXTO 1
1. Qual o problema enfrentado pelo personagem nos quatro primeiros quadrinhos?
2. Que pista o texto dá para mostrar que o personagem vive no futuro?
3. Qual o problema enfrentado pelo personagem no último quadrinho?
4. Onde você imagina que se passa essa história? Por quê?

TEXTO 2
1. O problema vivido pelo personagem do 1º ao 3º quadrinho é:
(    ) um engarrafamento de trânsito.
(    ) a situação precária das estradas.
(    ) estar sempre atrasado.
(    ) a falta de educação no trânsito.
2. Explique o que acontece no 4º quadrinho.
3. O que acontece no penúltimo quadrinho?
4. No último quadrinho, a atendente diz que o homem está adiantado. Por quê?
5. Que título você daria a esse texto?

20 de mai. de 2013

Atividade com HQ's aliada ao estudo do Sistema Nervoso

Pode um robô adquirir sentimentos? Até que ponto viver numa era tecnológica pode ser bom ou ruim? Procurando respostas a essas e outras questões, desenvolvemos uma atividade que visa integrar o trabalho com as histórias em quadrinhos, a produção de texto, o sistema nervoso e os sólidos geométricos. Além das atividades já desenvolvidas em http://lereumabeleza.blogspot.com.br/2009/06/estudando-maquinas-e-robos.html trabalhamos mais estas.
Os alunos produziram, a partir da história acima, um texto em 1ª pessoa, onde puderam escolher ser o robô ou o bebedouro.
Aqui foram exploradas as onomatopeias, as expressões faciais e as reações dos personagens.
A importância das máquinas na nossa vida foi analisada através do estudo do texto abaixo. Valores também foram trabalhados.

O Homem e a Máquina
Desde sempre o Homem sonha a máquina como utensílio que realizasse o maior número de tarefas com a maior eficiência. Contudo, só a partir do século XVIII, quando James Watt criou a máquina a vapor, se começaram a ver frutos. Desde aí veio a revolução industrial que introduziu em massa esse conceito de máquina. Depois, surgiu a eletricidade e a partir daí foi só evoluir até este ponto, a sociedade tecnológica.

Precisamos de máquinas para tudo: para conservar alimentos, para os cozinhar, para lavar a casa, para a nossa higiene, para nos divertirmos, para nos informarmos, para nos deslocarmos, para comunicarmos, máquinas que nos salvam a vida, outras que a prolongam. Enfim, máquinas que nos tornam a vida mais fácil e nos deram, no geral, muito mais tempo para gozarmos a vida.

Ninguém duvida que as máquinas nos facilitam a vida, mas será que nos trouxeram vantagens?
Infelizmente, nem tudo são rosas. A verdade é que se as máquinas nos dão uma vida mais cômoda, também estamos cada vez mais dependentes das máquinas. Para comer e beber, precisamos de refrigeradores e fogões, por exemplo, e é já difícil imaginar-mo-nos sem eles. Milhares de milhões de pessoas dependem das máquinas para trabalhar, nas fábricas, nos escritórios... Aliás, é difícil hoje encontrar um emprego em que o uso das máquinas não seja, de alguma forma, necessário. Há um problema que só aumenta com a dependência do Homem em relação à máquina: a dependência da máquina em relação à energia e a consequente escassez dessa energia face ao alto consumo da enorme quantidade de máquinas, o qual já se refletiu, ainda que indiretamente (ou não) em guerras.
                                                                                           
Claro que não podemos culpar as máquinas por todos os males que vêm ao mundo. Nem por todos, nem por nenhum. Se as máquinas existem, é por culpa do Homem. Por outras palavras, "a máquina" pode ser capaz de realizar processos que o Homem não consegue, pode ajudar o Homem a progredir mais rápido, mas não tem o poder que o Homem tem de controlar as coisas, ou seja, será sempre o Homem a decidir se a máquina terá boa ou má utilidade.
Este é um tema recorrente na ficção científica: e se o Homem criar uma máquina tão boa, e tão inteligente que será capaz de o destruir? Tal só acontecerá, se e apenas se, o Homem quiser. Ainda é impossível incutir sentimentos numa máquina. Ainda se estão a dar os primeiros passos na área da Inteligência Artificial, mas mesmo quando daqui a 200 ou 300 anos as máquinas sentirem e tiverem inteligência praticamente humana, nunca destruirão a civilização humana. Apenas se o Homem assim o quiser, apenas se o Homem permitir que na máquina estejam sentimentos como o ódio, a vingança, a ganância... só se à máquina for permitido sequer "pensar" em violência, guerra e destruição... Se o Homem fizer isto será um mau Homem, sem valores, sem escrúpulos e um Homem assim conduzirá a sua espécie à extinção bem antes de criar a tal máquina. Será sempre o Homem, com ou sem máquina, a escolher o seu destino e a responsabilizar-se pelos seus bons e maus atos. Nunca devemos culpar as máquinas por nada, porque somos nós seres humanos que as criamos e programamos e a "máquina" apenas seguirá o caminho que o Homem escolher.

Conclusão: não agridam o vosso computador, não pontapeiem o aspirador, não estrangulem a máquina de barbear, não desprezem a máquina calculadora, pois a culpa afinal... é vossa!

1. Qual o assunto do texto?
2. Por que o autor afirma que vivemos numa "sociedade tecnológica"?
3. "Será sempre o homem a decidir se a máquina terá boa ou má utilidade." Você concorda com essa afirmação? Por quê?
4. O autor do texto afirma que precisamos de máquinas para tudo. Pense na sua casa e dê exemplos  de máquinas que usamos para:
a) conservar alimentos
b) cozinhar alimentos
c) limpar a casa
d) nos divertirmos
e) nos informarmos
f) nos deslocarmos
g) nos comunicarmos.

5. O texto apresenta como um problema decorrente do uso cada vez maior das máquinas:
(    ) a facilidade que temos para nos comunicar uns com os outros.
(    ) a melhor organização do tempo para realizarmos atividades do dia a dia.
(    ) o aumento do consumo de energia.
(    ) a facilidade de locomoção do homem.

6. Na sua opinião, o que aconteceria se o homem começasse a produzir máquinas com sentimentos?

Em Ciências, demos início ao estudo do Sistema Nervoso.
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